Olá amigos leitores do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou relembrar um game do Mega Drive, que mesmo estando longe de ser um dos melhores títulos do console, atingiu certo status de “cult” entre os gamers: ESWAT: City Under Siege. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução:

Durante os anos 1980, filmes como RoboCop e a série japonesa Kidou Keiji Jiban, colocavam policiais cibernéticos na luta contra o crime organizado, e faziam um grande sucesso com o público. Talvez baseado nestas séries tenha surgido a série E-Swat da SEGA, onde os heróis não são robôs, mas podem fazer o uso de uma armadura tão “bacanosa” quanto a do RoboCop. Os japoneses sempre foram fãs de robôs e heróis com trajes futurísticos, mas acredito que o grande sucesso obtido com o filme RoboCop em todo mundo, tenha mostrado para a SEGA que algo do gênero no universo dos games poderia agradar também o lado ocidental. Seguindo uma fórmula similar dos games da franquia Shinobi, E-Swat conseguiu fazer sucesso, e teve versões para os Arcades, consoles e até para alguns computadores da época de seu lançamento, como o Amiga, o ZX Spectrum e o Commodore 64.

A versão de E-Swat do Mega Drive, que saiu em 1990, acabou ficando totalmente diferente da versão original do game, que havia sido lançada um ano antes nos Arcades. É engraçado notar que enquanto a versão do Master, lançada no mesmo período, procurou ser o mais fiel possível a versão Arcade, mesmo com o hardware mais “fraco” do console de 8 bits; no Mega a SEGA seguiu o contrário, quando poderia até fazer uma versão ainda mais fiel do game original.

Sobre o game:

O “roteiro” da versão de E-Swat do Mega Drive é (praticamente) o mesmo da versão original, onde o jogador (aqui diferente da versão em Arcade, só há o modo “single player”) controla o destemido Capitão da polícia chamado Duke Oda, que deverá mostrar ser merecedor de integrar o esquadrão especial, limpando as ruas dos bandidos que a infestaram. O game coloca Duke em duas missões onde ele poderá contar apenas com seu revolver/pistola, e terá que encarar criminosos da mais alta periculosidade. Após passar com sucesso por estas duas missões iniciais é que o destemido policial poderá utilizar a mais alta tecnologia contra as forças do crime, ao se tornar um membro do seleto grupo E-Swat. A partir daí Duke será “presenteado” com a estilosa armadura cibernética conhecida como “Ice Combat Suit”, que permitirá tanto uma melhor proteção, quando a possibilidade de se ter um melhor poder de fogo. No game alguns inimigos vencidos poderão deixar itens, que tornam possível o acesso as seguintes armas: o “Super Shot” (que é uma espécie de punho-metralhadora), o rifle de plasma, o lança foguetes e ainda um poderoso e devastador ataque de fogo, que funciona aqui como uma espécie de ataque especial.

Além de todos os benefícios tanto em relação ao ataque quanto da defesa, a “Ice Combat Suit” possui ainda um “jet pack” (um foguete), que permite que o jogador possa alçar pequenos voos durante as fases. Logo na terceira fase do game (que é a que marca a estréia da armadura cibernética) o jogador irá entender que a possibilidade de voar no jogo não é algo opcional, e sim algo obrigatório para se atingir certas plataformas mais altas e poder desta formar continuar progredindo na fase. No alto da tela o jogador poderá observar um medidor de energia com os dizeres “Burner” na frente: é este medidor que limita o uso do foguete, sendo que quando ele zera, o jogador tem que esperar algum tempo para que o medidor de energia se recarregue. Em certas fases, não será possível usar o foguete, o que deixa tudo mais complicado.

Em termos gráficos, ESWAT não faz feio no Mega Drive, mas é notável que alguns detalhes poderiam ser melhores. O design dos personagens, por exemplo, não passa do razoável, com poucos detalhes. Algo que salva esta parte, é que apesar da simplicidade acentuada, pelo menos a animação dos personagens na tela está em um bom nível. Os cenários são bem diversificados, com o jogo passando por tipos de áreas interessantes, mas as imagens de fundo dos cenários pecam por sua repetição exagerada. Agora um detalhe bacana em relação aos gráficos eu não poderia cometer a injustiça de deixar passar em branco, depois de falar “tão mal” deste aspecto do game: durante a terceira fase do jogo ocorre uma bacana animação em seu decorrer, que simula uma passagem de tempo, entre o dia claro e o entardecer. Algo que a SEGA já havia usado em The Revenge of Shinobi, mas que ainda assim serve para dar um toque especial para a versão de ESWAT do Mega.

ESWAT possui uma jogabilidade muito boa, seguindo o padrão dos games do gênero “Run and Gun” da época. Durante a parte onde o personagem principal não possui ainda a armadura, ele pode pular ao pressionar tanto o botão A quanto o botão C, e atirar com o botão B. É possível pular, atirar, atirar para cima, dar um “super pulo”, andar agachado e ainda dar tiros enquanto se faz isso, tão qual a versão original lançada para os Arcades. Na parte do jogo onde Duke já possui a armadura, o botão A passa a ser reservado para a troca das armas especiais (que é feito em tempo real, mas de uma forma rápida, simples e prática), enquanto que os outros dois botões continuam com suas funções, só que o botão C, além de acionar os saltos, serve agora também para ativar o Jet Pack.

A sonoridade de ESWAT chamou atenção na época. A presença de vozes digitalizadas no título era motivo de deslumbramento por parte dos jogadores. Lembro muito bem que um amigo (que tenho amizade até hoje) sempre ficava repetindo a palavra “ESWAT” ou a frase “Mission Completed” imitando a voz presente no jogo, pois achava tudo aquilo algo fora do normal, e mesmo que não fosse desta forma, era inegável que se tratava de um recurso que na época não estávamos acostumados. Mesmo que alguns poucos games da terceira geração de consoles tivessem vozes digitalizas, nada chegava perto da qualidade sonora presente no ESWAT do Mega Drive. Os demais efeitos sonoros também estão muito bem feitos, e dentro dos padrões dos games da época.

As músicas na minha opinião são muito boas apesar da trilha ser curta. Mesmo assim o jogo consegue apresentar uma boa variação de temas, tendo canções lentas e outras mais agitadas, todas tendo um clima “techno futurista” que ficou totalmente condizente com o clima do jogo. Destaque para os temas dos chefes, que é tão alucinante que é capaz de deixar o jogador ainda mais nervoso durante esta parte complicada do game. A música do último chefe então, é de enfartar os mais fracos!

O game permite que três níveis de dificuldade possam ser selecionados livremente na tela de opções, onde cada nível determina qual a quantidade de energia terá o jogador, onde claro, o nível mais difícil é aquele em que os pontos de vida são mais escassos, enquanto que o nível mais fácil fornece uma melhor proteção para o herói. Fora isso o jogo em si não apresenta mais nenhuma diferença em termos de dificuldade entre os três níveis que podem ser escolhidos. Ainda na tela de opções há como aumentar o número de vidas, o que ajuda um pouco, mas de qualquer forma ESWAT tem um desafio bem alto. São ao todo sete fases, sempre lotadas de inimigos que variam de acordo com a área em que se está jogando, o que ajuda a aumentar o desafio do game, pois sempre o jogador irá ter que encarar adversários novos e descobrir de maneira rápida a melhor forma de vencê-los. Diferente da versão original, no Mega as fases não são apenas cenários onde se deve seguir em uma linha reta, enquanto vence os inimigos que estiverem no caminho. Logo na segunda fase, que se passa numa prisão, o jogador percebe que aqui tudo é um pouco mais complexo, onde muitas vezes deve se encontrar o caminho correto para continuar progredindo no game. Em algumas fases haverá ainda a presença de alguns puzzles no caminho para dificultar as coisas. Não são puzzles complicados, mas para os jogadores que só esperavam momentos de pura ação como nos Arcades, ESWAT do Mega traz momentos também onde se deve usar a cabeça.

No começo quando ainda é apenas um policial normal, o jogador possui poucos pontos de energia, mas quando fica de posse da armadura a barra de vida aumenta consideravelmente. Isso quer dizer que o jogo fica mais fácil depois que se torna um membro da ESWAT, certo? Errado! Da mesma forma que o jogador passa a ter uma maior defesa, e também um maior poder de ataque, o mesmo ocorre com os inimigos, que a cada fase se tornam mais implacáveis do que nunca. Os chefes também dão trabalho, e cada qual requer uma estratégia diferente para ser vencido.

Conclusão:

Mesmo eu preferindo o game original, a versão de ESWAT que foi lançada para o Mega Drive também é boa, e consegue trazer diversão e desafio em ótimos níveis para os jogadores. Só lamento que a SEGA não tenha feito mais nenhum game desta franquia, pois ela tinha tudo para continuar rendendo bons títulos, na minha opinião. De qualquer forma, sempre podemos pegar uma Rom, um bom emulador, e matar a saudade desta série bacana.

Recordar é envelhecer: ESWAT – City Under Siege (Mega Drive)
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22 ideias sobre “Recordar é envelhecer: ESWAT – City Under Siege (Mega Drive)

  • 08/10/2011 em 1:16 am
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    Boa análise André! Porém vou deixar minha opinião de que essa versão é a pior perdendo inclusive para a de Master, mas não deixa de ser um bom jogo, especialmente se levarmos em conta as músicas.
    Abraço para todos do Gagá Games!

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  • 08/10/2011 em 1:43 am
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    nao entendo pq a versao do mega nao foi igual do fliperama, prefiro mais a versao do fliperama, mas a do mega é bem legal tambem, o fato do pessoal seimpressionar com as vozes, é que o mega é que se nao me engano o mega foi o primeiro console a ter sintetizador de voz e isso fazia toda a diferença

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  • 08/10/2011 em 2:54 am
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    No fim da década de oitenta, e início dos noventa, eu era um dos muitos moleques vidrados em temas cibernéticos e o Robocop era um dos meus personagens preferidos. Então, quando me deparei com o arcade do E-Swat, fiquei doido/fissurado/vidrado [até cheguei a desenhar HQs toscas baseados nele até, por volta, de 1994].
    Entretanto, como era muito novo, não podia ficar na muito na rua. Em dezembro de 1990, ganhei um Master System e um dos primeiros jogos que caíram na minha mão foi justamente a versão 8 bits do “Cyber Police”.
    Alguns meses depois, meu primo ganhou um Mega Drive japonês [que não vinha com “fita”] e, ao irmos na locadora, imagina qual game alugamos?
    Ao ligarmos ele no console, notamos a diferença e nos causou muita surpresa… mas, ao jogarmos, foi para melhor. Embora, técnicamente, a versão Mega seja inferior à de flíper, nós achamos certos aspectos melhor resolvidos.
    No MD, o desenho da armadura é mais bonito, as fases possuiam estruturas e ambientações mais interessantes, um uso do armamento mais exigente e o final… bem… o quê dizer das cenas de encerramento deste game [ainda mais nesta época]? Tanto as versões de Master como a de Mega possuem encerramento com clima cinematográfico e com músicas com pegada bem “heroíscas”. Eu alucinei ao ver algo tão bacana que me fez sentir completamente recompensado pelo esforço em concluir estas belas aventuras.
    Outra coisa curiosa é como a Sega “pensava” nesta época. O Master System conviveu no mesmo período desses arcades e recebeu versões baseadas diretamente neles… como aconteceu com o mesmo E-swat e o Shadow Dancer.
    Como o Mega foi lançado após isto, ganhou versões [óbvio], tardiamente. Talvez, para dar algo novo ao público, a Sega tenha optado por fazer um “remake/reboot” desses jogos em vez de fazer um “mais do mesmo”. Irônicamente, o Shadow Dancer do Mega se adequaria melhor no Master… e o do Arcade no Mega.
    Outro ponto… as diferenças entra as versões de E-SWAT/MD japonesa e norte-americana. Além do habtual e costumeiro, como o título modificado [City Under Siege no EUA e Enhaced Special Weapons And Tatics no JPN], a versão nipônica é ainda mais dífícil que a da “Terra do Tio San”. Na quarta fase [a do laboratório], a “meleca” que vai tomando conta de todo o lugar, em uma das salas, há gotas dessa “nhaca” caindo do teto e que dão dando [isto ocorre na japonesa]. Um jogo que já é dificilzinho em uma versão, ganhou essa adição na outra [e eu prefiro a versão japa].
    Por fim…
    Coincidência ou não, enquanto eu escrevia isto, me vinha à cabeça lembranças desse tempo que me foi muito especial e até me peguei “cantarolando” as boas músicas deste game. E-Swat faz parte dessas lembranças eé um dos meus jogos favoritos “desde sempre”…
    BONS TEMPOS!

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  • 08/10/2011 em 5:23 am
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    esse jogo me fez lembrar da época que assitia Winspector e Solbrain na TV quando moleque. parece ser um jogo bacana para baixar aqui. já que ainda não sei bem emular Snatcher,vai me servir de tira-gosto, por enquanto.

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  • 08/10/2011 em 1:14 pm
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    Vocês lembram do segundo chefe do SWAT do arcade? Um cara com o bumerangue? Depois que a gente chuta o bucho dele, este cai e a garota cai nos braços do policial com uns dizeres bem sonoros “ooohhhh.. blá blá”. Até hoje eu não consegui entender o que aquela mulher tinha dito 😀

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  • 09/10/2011 em 2:30 pm
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    Ficou muito boa a análise André:

    Só que eu prefiro mil vezes essa versão do Mega à do Arcade: as fases ficaram bem mais variadas, as armas são mais legais(Fire Owna XD)e os chefes ficaram bem melhores também…

    Você disse no texto que se começa com 4 pontos de energia: isso no easy e normal, porquê no Hard você começa com dois e no final do jogo acho que fica no máximo com oitos pontos(também se não me engano o máximo é 10 no normal e 12 no easy)…tem de dar perfect no último chefe porque o último ataque dele que não tem escapatória arranca 7 pontos de energia…só sobrando 1 pontinho…ou seja: se perdeu um teco de life já era….UAHUAHAUHA….e o jogo não muda em nada além dissoo tamanho da energia) quando se altera a dificuldade…

    Mas que é umn jogão, isso é…=D

    Mas que é um ótimo jogo

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  • 09/10/2011 em 4:42 pm
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    Putz, em 1996 emprestei a minha E-swat de mega original e quando me devolveram não funcionava mais no meu mega, ou seja, tinham estragado ele! Buáááááá……. vou ter que comprar outro pra minha coleção….

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  • 10/10/2011 em 9:19 am
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    Apesar da versão de Arcade ser melhor, a do Mega Drive situa-se entre os melhores jogos da primeira leva de games do console e por que não de toda sua game-o-teca?

    Assim como a versão do Master System é diferente (e boa também), E-Swat foi um jogo que me divertiu bastantee uns dos primeiros que conheci no Mega. Por isso tenho um carinho especial por este título.

    Falow!

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  • 10/10/2011 em 6:48 pm
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    Não sei quanto aos demais amigos mas o Gagá tem pautado minhas jogatidade há algum tempo, desde que descobri o site.
    E-Swat já não jogava há anos, e lá fui eu jogá-lo após ler este post [muito bem escrito, diga-se de passagem]. Rss!
    Até mais.

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  • 11/10/2011 em 9:12 am
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    E-Swat
    Jogaço da SEGA
    Mas eu sempre pensei em um novo jogo dessa série e isso nunca aconteceu…

    Apesar de como o Andre disse ele não tinha um gráfico bonito mas era muito parecido com o Rolling Thunder principalmente nas primeiras fases.

    Mas não deixa de ser um excelente jogo.

    Ulisses Old Gamer 78

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  • 13/10/2011 em 2:26 am
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    Jogo é show de bola, mas realmente não tem nada haver com a versão arcade, ao contrário do Master que tem uma versão mais fiel.

    Aconteceu a mesma coisa com Shadow Dancer, ao pouco que eu só chamava a versão Mega do seu sub-título: Secret of Shinobi.

    Mas ao contrario do E-Swat, o Shadow Dancer do Mega ficou bem inferior ao do arcade. =/

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  • 13/10/2011 em 3:25 am
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    Bons tempos quando eu jogava E-Swat no meu Master System, pegava o jogo com um amigos que tinha mais de 50 cartuchos, o que para mim era muita coisa visto que só tinha o Sonic que vinha na memória, infelizmente não cheguei a jogar a versão de arcade, vou procurar para ver se consigo jogar no pc.

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  • 13/10/2011 em 10:30 pm
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    @Macedo

    Cara, entrei em contato com o Tommy Tallarico por meio de seu Facebook oficial, e o questionei sobre sua participação no ESWAT do Mega, tendo inclusive mostrado o link para o site GameFaqs onde o coloca como o responsável pela parte sonora do game. Após ele ver um vídeo do ESWAT, ele esclareceu que nunca trabalhou mesmo neste game. Portanto bola fora do GameFaqs. Vou consertar esta informação no texto agora.

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  • 25/01/2012 em 10:02 am
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    @Dr_Venom

    Sou meio suspoeito para falar de Shadow Dancer e E-Swat, pois foram os dois primeiros títulos que joguei para Mega Drive. Na época eu era muito novo e só descobri que Shadow Dancer tratava-se do mesmo jogo do arcade, por causa do cachorro.
    Apesar disso, na versão de MD, a SEGA optou por usar mais as cores e deixar os cenários menos “sérios”. Algo que eu considero bem superior na versão de SD do mega é a jogabilidade. Na minha opinião, infinitamente melhor que a versão arcade.

    São dois jogos com um nivel de desafio muito bom e com trilhas sonoras excelentes.

    As musicas de E-Swat do mega então, apesar das limitações, fez bom uso do “drum and bass” fazendo, assim como em golden axe e tantos outros titulos, trilhas sonoras memoráveis para quem curtiu esses games na época.

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  • 22/05/2013 em 8:31 pm
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    The rate of return against cost rises to 70% if the homeowner does the job herself,
    although the work often requires a level of expertise that is
    beyond the ability of most do-it-yourselfers. While some
    maintenance can be done by a homeowner, a good plumber or HVAC technician should be consulted to make sure that your heating
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    The odor can smell like moldy must or worse than that.

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