Olá amigos do Gagá Games! Aqui é o retrogamer André Breder para trazer até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou falar de um game já considerado como clássico, mas que só fui ter contato há bem pouco tempo: trata-se do RPG Fallout, um jogo cheios de opções que garante muitas e muitas horas de diversão! Bem, tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Desde que fui apresentado ao mundo dos RPGs pelo fantástico game Phantasy Star, sempre procurei por jogos do gênero. Acabei nesta “jornada”, jogando mais RPGs japoneses, hoje em dia normalmente chamados pelos fãs do gênero como JRPGs. Já RPGs feitos do modo ocidental, onde os games são mais parecidos com um RPG de mesa, tendo um maior número de opções e possibilidades, eu confesso que demorei a ter contato.

O espetácular Diablo, se não me falha a memória, foi o primeiro RPG ocidental que joguei, mas ele ainda era bem limitado. O tempo passa, e em 2009 eu vi meu irmão mais novo jogando um game em seu poderoso PC com placa Geforce que tinha tudo para me agradar: Fallout 3. Era um novo mundo para mim, já que não tinha tido contado até o momento com nada parecido com aquilo!

Como sou mais pobre que meu irmão, e ainda não tenho um PC bacana como o dele, resolvi procurar pelo primeiro Fallout, e ver como foi o início desta franquia. Antes tarde do que nunca! Fallout se mostrou ser aquilo que eu estava precisando para passar horas na frente do PC se divertindo como há muito tempo não fazia: um RPG que te dava uma grande liberdade de ação, onde você poderia fazer quase tudo o que quiser! Posso até ter exagerado um pouco nesta última frase, mas é quase isso: as possibilidades de jogo de Fallout são muito mais variadas do que nos JRPGs.

Sobre o game

Fallout foi desenvolvido pela Black Isle Studios, sob o comando de Tim Cain, e publicado pela Interplay em 1997, tendo versões lançadas para o PC, Mac e GameTap. A trama do jogo se passa em 2161, e mostra um mundo que foi devastado pela chamada “A Grande Guerra”, um conflito nuclear que ocorreu no planeta em 23 de Outubro de 2077 e que transformou nosso mundo em um lugar extremamente hostil. O protagonista do game é um morador de um dos abrigos deste estranho novo mundo, chamados de “Vaults”, onde um grande número de seres humanos ficam isolados do mundo exterior, que para maioria se tornou um lugar perigoso demais para se viver.

Tudo corria bem em Vault 13, até que ocorre um problema em um chip que mantinha funcionando a máquina de purificação de água do local, obrigando o líder da Vault a despachar alguém para o mundo exterior afim de encontrar um novo chip, pois caso contrário todos em Vault 13 morreriam de sede ou pior, teriam que sair de lá e “encarar” todos os perigos do mundo atual. O jogador entra na pele então deste “escolhido”, e tem um prazo determinado para resolver este problema antes que seus amigos de Vault sejam dizimados pela falta de água pura.

Quando você começa a jogar Fallout, há a opção de escolher um dos três personagens já prontos que o game oferece, sendo que é possível também modificá-los, ou até mesmo criar seu próprio personagem do zero. O sistema de criação de personagens do jogo permite que o jogador tenha uma liberdade dificilmente vista em outros games do gênero, podendo criar um personagem praticamente único! Fazendo ainda uso do sistema de habilidades, o jogador poderá deixar seu personagem ainda mais diferenciado dos personagens já prontos que o game oferece.

Escolha entre um personagem já pronto, ou crie um que seja mais ao seu gosto!
Escolha entre um personagem já pronto, ou crie um que seja mais ao seu gosto!

O protagonista é regido pelo “ESPECIAL System”, onde Força, Percepção, Resistência, Carisma, Inteligência, Agilidade e Sorte são os sete atributos básicos, que durante a criação do personagem poderão ter seus níveis aumentados ou mesmo abaixados pelo jogador, servindo para determinar as habilidades e vantagens disponíveis do personagem. Prefere um personagem mais forte? Ou um mais inteligente? Deseja ser uma pessoa carismática, admirada por todos? A escolha é toda do jogador! Contudo criar um personagem mais “balanceado” é o ideal.

Existem também 18 diferentes tipos de habilidades no jogo, que são classificados de 0% a 200%. Os valores iniciais para as habilidades do nível 1 são determinados pelo jogador de acordo com sua escolha do nível de cada um dos sete atributos básicos quando ele está criando um personagem do zero, com a maioria dessas habilidades se situando entre 0% e 50%. Toda vez que o jogador passa para um novo nível, ele ganhará pontos que poderão ser usados para melhorar suas habilidades, sendo que o número de pontos sempre serão igual a 5 mais o dobro da inteligência do personagem. Ainda neste modo de criação, ele poderá escolher três das dezoito habilidades do jogo, e melhorá-las com o dobro da taxa normal.

Melhorando alguns atributos durante um treinamento no jogo.
Melhorando alguns atributos durante um treinamento no jogo.

Alguns livros que podem ser encontrados durante o game, servem para melhorar algumas das habilidades do personagem de forma permanente, embora os livros sejam escassos no início do jogo. No entanto, após uma habilidade atinge um determinado nível, os livros já não terão qualquer impacto. Alguns “NPCs” também podem melhorar as habilidades do personagem principal do jogo, através de treinamento. Algumas habilidades podem ainda ser melhoradas ao mesmo tempo que certos itens estão equipados.

Na criação do personagem, o jogador pode escolher ainda dois traços de caráter (traits), que sempre traz uma característica benéfica, e outra prejudicial (ou nem tanto, dependo do tipo de jogador), sendo que a maioria das características têm efeitos profundos na jogabilidade. Durante a evolução do personagem no jogo, ele poderá também fazer uso de algumas “regalias” (Perks), que são elementos especiais do sistema de nível: a cada 3 níveis o jogador receberá a opção de optar por alguns tipos de bonificações. Os “Perks” dão ao jogador habilidades ou características especiais, que na maioria dos casos não podem ser obtidas através do sistema de nível normal do jogo.

Os Perks ajudam a melhorar as características do personagem principal de Fallout.
Os Perks ajudam a melhorar as características do personagem principal de Fallout.

Diferente de outros RPGs, em Fallout os pontos de experiência que são usado para evoluir o personagem principal, não são obtidos somente ao se derrotar inimigos em um combate, sendo que também se ganha pontos ao cumprir certas missões ou tomar certas decisões/atitudes durante o game. E é a quantidade de decisões que podem ser tomadas pelo jogador durante o decorrer do game, que fazem o seu charme: dentro do menu principal do jogador, haverá um campo chamado “Karma”, que irá mudar, positivamente ou negativamente, de acordo com as ações do jogador no mundo de Fallout.

O jogador pode ser tanto visto como um herói, que sempre está disposto a ajudar aos outros, sendo um exemplo a ser seguido; ou como um maldito bastardo, que mata inocentes apenas pelo prazer em vê-los sofrer, sendo odiado pelas pessoas de bom caráter! Tudo depende de como o jogador se comportará, e como ele agirá, diante das várias opções e acontecimentos do jogo. Mesmo que haja um limite de ações que podem ser tomadas pelo jogador, elas são em números suficientes para permitir que ele escolha como quer viver no mundo hostil de Fallout. De acordo com as suas ações, o jogador poderá receber durante o desenrolar do game, um dos três tipos de reputação: Campeão (Champion), por sempre ficar ao lado da justiça e lutar contra as forças malignas; Furioso (Berserker), por matar muitas pessoas inocentes; e Assassino de Crianças (Childkiller), por ter matado duas ou mais crianças. O “bacana” é que jogadores que tenham a reputação de matar crianças, terão suas cabeças colocadas a prêmio, e serão perseguidos por caçadores de recompensa. Nada mais justo.

Para ser visto como um campeão pelas pessoas, é necessário lutar contra as forças do mal.
Para ser visto como um campeão pelas pessoas, é necessário lutar contra as forças do mal.

No mundo de Fallout, quando a lábia do personagem principal não é suficiente, e “indesejados” confrontos teimam em ocorrer, o jeito será partir para a briga! No começo o personagem principal tem um armamento bem limitado, mas ao ir ganhando dinheiro no decorrer do jogo, que pode ser conseguido das mais variadas formas possíveis, o jogador poderá se fortalecer, comprando novas armas e vestimentas. Há no jogo lojas que vendem muitos itens que deixarão o protagonista do jogo duro de matar, ao mesmo tempo que também se transformará em uma verdadeira máquina mortífera! Itens curativos também podem ser conseguidos, e são altamente necessários para sobreviver nas partes mais difíceis do game. Armas, vestimentas e itens diversos também podem ser encontrados ao vasculhar os corpos dos inimigos ou criaturas abatidas após um combate.

Agora não pense que em Fallout o jogador está em uma missão solitária: dependendo dos seus atos, o protagonista poderá encontrar outros personagens que estarão dispostos a seguí-lo, sendo de grande ajuda durante os confrontos com grandes números de inimigos. Ter um bom grupo será essencial para se dar bem em certas partes do jogo, ou pelo menos ser capaz de passar por elas com uma maior facilidade.

Contra um mutante gigante, nada melhor do que um amigo que atire bem.
Contra um mutante gigante, nada melhor do que um amigo que atire bem.

Os combates em Fallout são por turnos, onde o personagem tem suas ações limitadas pelo número de “action points” que tem disponível. Cada tipo de ação gastará uma quantidade específica destes pontos, então o jogador deve usar também de sabedoria para saber qual a melhor ação possível ele pode fazer durante um combate. Se não resta mais pontos que permitam um novo ataque naquele escorpião gigante cheio de veneno, é melhor correr, para em uma próxima “rodada” ter action points suficientes para atacar o bicho com todas as forças.

Em Fallout o jogador pode atacar de várias formas, seja armado com aquele rifle sniper bacana, que permite que você acerte as cabeças de seus adversários mantendo uma boa distância deles, evitando assim ser atacado logo após ter mandado bala em alguém; seja com armas brancas, como facas e lanças, que obrigam o jogador a travar uma luta corpo a corpo com o oponente. Até mesmo fazer uso de socos e chutes é permitido durante as batalhas em Fallout. Em relação as armas, o jogador pode equipar até duas de uma vez, podendo alternar entre elas com um simples clique do mouse. Algo interessante do jogo durante os combates, é a possibilidade de mirar em certas partes específicas do corpo de um adversário, podendo desde causar um dano maior até inutilizar parte do corpo do oponente. É possível, por exemplo, acertar um tiro no braço de um inimigo que esteja portando uma arma, fazendo com que ele não tenha então mais condições de utilizá-la.

Escolha onde quer acertar seu inimigo... de preferência onde dói mais!
Escolha onde quer acertar seu inimigo... de preferência onde dói mais!

A jogabilidade em Fallout é bem prática, sendo que tudo é feito por meio de cliques no mouse. Algumas ações ainda podem ser feitas por meio de teclas de atalho, o que torna a jogatina ainda mais fluida. Graficamente o game é belo, com seus cenários desolados muito bem elaborados e cheios de detalhes interessantes para observar. O design dos personagens ficou muito bacana, e parece ter no filme Mad Max sua principal fonte de inspiração. A animação do game é perfeita, com os personagens executando ações de uma forma bem realística, dando a impressão que são mesmo pessoas que estão ali, na frente dos olhos de quem está jogando o game. Destaque também para os vídeos com animações em 3D, que surgem durante alguns diálogos importantes do jogo.

A parte sonora do game também é caprichada, com uma trilha sonora “soturna” e densa, que ajuda a passar para o jogador, de maneira perfeita, todo a sensação de mistério do jogo. Há ainda diálogos com certos personagens onde os dubladores escolhidos pela equipe do jogo mostram toda a sua competência; e os efeitos sonoros são todos muito bem feitos, onde tudo está muito condizente com o que é ouvido no mundo real. Os sons dos tiros que o digam! Se for jogar este game com o volume muito alto, tenha cuidado para que seus vizinhos não achem que está ocorrendo um verdadeiro tiroteio em seu bairro!

Os cenários de Fallout ficam ainda mais tenebrosos durante a noite.
Os cenários de Fallout ficam ainda mais tenebrosos durante a noite.

Em relação a dificuldade, Fallout não chega a ser um game realmente difícil, mesmo tendo algumas partes mais complicadas. Evoluir o personagem ajuda muito nas etapas mais próximas ao fim do jogo, quando os inimigos sãs verdadeiros “ossos duros de roer”, e procurar também ter sempre as melhores armas e vestimentas, será essencial para a sobrevivência do jogador. Mas o que mais conta mesmo, no final das contas, será a sua forma de agir durante o game: se já no começo o jogador querer dar uma de “Stallone” e sair “metendo bala” em toda pessoa que encontrar pela frente, vai descobrir que no mundo de Fallout existem pessoas mais hábeis do que ele no manejo de armas de fogo, e vai acabar tendo sendo corpo literalmente “crivado” de balas, sendo depois abandonado para apodrecer no deserto.

O jogo dá ao jogador uma liberdade imensa, mas deve-se ter em mente que para cada ação, existe uma reação, e se o jogador fizer muitos atos “errados”, é mais provável que ele amanhecerá com “a sua boca cheia de formiga”. Durante a movimentação no mapa, ocorrem muitos encontros aleatórios, e dependendo da área que o jogador estiver, ele pode encontrar inimigos bem difíceis. Os combates com certos personagens do jogo, garantem uma boa dose de dificuldade, e uma boa estratégia por parte do jogador será essencial para ele não acabar sendo morto. Há ainda regiões com forte radiação, o que pode trazer grandes danos para a saúde do jogador, portanto, todo cuidado é pouco para quando estiver viajando por Wasteland.

Conclusão

Fallout: um game definitivamente jóia!
Fallout: um game definitivamente jóia!

Fallout é um agradável RPG bem no modo ocidental, trazendo muito mais opções de jogo e liberdade do que os populares JRPGs. Se você é um gamer que curte muito um bom RPG, mas já está cansado da fórmula dos jogos orientais, e ainda não teve nenhum contato com o mundo hostil e interessante de Fallout, não perca mais tempo! Este é um game que irá entretê-lo por dias, e mesmo após terminá-lo, você terá vontade de jogá-lo novamente, só para tomar novas decisões e ver como o jogo se desenvolve sob outra perspectiva.

Onde comprar: Fallout está à venda para download no GOG.com.


Recordar é envelhecer: Fallout (PC)
Tags:                     

44 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Fallout (PC)

  • 23/10/2010 em 12:58 am
    Permalink

    Cara, Fallout sempre teve um enredo muito empolgante, sempre gostei muito do genêro Pós-Apocaliptico.
    E em Fallout é muito bem utilizado, uma pena não ter Pc para jogar a primeira versão, mas irei experminetar a 2 versão, para o PS2!

    Como sempre, mais um grande Review André!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 3:48 am
    Permalink

    @Cézar Felício

    Opa, valeu pelo elogio ao meu texto!

    @Vittor

    Fallout 3 tem mesmo características puxadas do FPS. Bom para os que também curtem o gênero de tiro, ruim talvez para os que queriam um RPG mais tradicional. Mas mesmo assim, Fallout 3 me pareceu um grande jogo, e um dia ainda pretendo jogá-lo. E foi exatamente por ele ter um pouco de FPS, que meu irmão jogou Fallout 3, já que ele não curte RPGs, mas em compensação, adora FPSs. Acredito até que muitos outros fãs de FPS espalhados pelo mundo, tiveram Fallout 3 como seu primeiro RPG, justamente por ele ser como é.

    @Cyber Woo

    Pelo que li sobre a versão lançada para o PlayStation 2, ela foge do enredo dos dois primeiros jogos e dos outros games da série principal, sendo considerado um spin-off, e é também mais voltado para o Action RPG, ao invés de ser um RPG com batalhas em turnos. É um game diferente se comparado com os outros da série principal, mas isso não quer dizer que ele seja ruim. Qualquer hora vou ter arrumar este jogo para experimentá-lo no meu PlayStation 2 também.

    @Cosmão

    Parece que o começo do Fallout 3 é mais lento mesmo, mais como uma forma de aprendizado. Mas vi meu irmão jogando-o em uma parte mais avançada, e a coisa se torna realmente empolgante.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • Pingback:Tweets that mention Gagá Games » Recordar é envelhecer: Fallout (PC) -- Topsy.com

  • 23/10/2010 em 7:33 am
    Permalink

    Boa!

    Uma curiosidade sobre esse jogo é que, originalmente, ele iria utilizar o sistema Gurps, um sistema de regras para RPGs (de mesa e não videogames), da mesma maneira que Baldur’s Gate usa as regras de Dungeons & Dragons.

    Houveram problemas com a Steve Jackson Games, editora que publica o sistema Gurps, principalmente devido à violência no jogo, por isso, a Black Isle acabou criando o sistema SPECIAL para este jogo.

    Ainda assim podemos notar algumas similaridades com o sistema Gurps. Os atributos básicos, por exemplo, são bem parecidos, apesar de Gurps só possuir quatro (Força, Destreza, Inteligência e Saúde). Os Perks são bem parecidos com as Vantagens em Gurps e o sistema de perícias (skills) também é praticamente idêntico, apesar de que no game usam-se porcentagens.

    Outra diferença fundamental é que Gurps não usa níveis. Os personagens são criados com uma quantidade de pontos dependendo do tipo de aventura e ganham mais pontos dependendo de suas ações. Para aumentar alguma característica ou ganhar novas ele deve gastar esses pontos extras após treinamento. Por exemplo, um sujeito que queira aprender a lutar kung fu deve antes encontrar um mestre e após o treinamento terá a permissão de colocar pontos nessa perícia.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 8:54 am
    Permalink

    Fala Breder! Fallout 3 está na minha lista de compra de jogos para o PS3. Vou ver se arrumo Fallout 1 e 2 pra PC. Pensei que tinha esses jogos aqui, mas ví que não tinha. Quanto a matéria, excelente como sempre. Aquele abraço!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 10:08 am
    Permalink

    @Oráculo

    Valeu pelo comentário, ele serve até com uma espécie de “bônus” ao post, pois explica melhor sobre este fato do sistema que quase foi usado no jogo. Tinha lido a respeito disso em sites sobre o Fallout, mas evitei colocar esta informação, pois nunca joguei Gurps, então diferente de você eu não poderia falar se o SPECIAL era similar ou não a este modo de jogo. Valeu!

    @Ivo Pereira

    Valeu, fico feliz que tenha curtido o meu texto!

    @piga

    Valeu xará pela força! E compre mesmo o Fallout 3… este é um título que garante muitas e muitas hora de jogo. Ah, e corra atrás dos dois primeiros também, pois são muito bons! Abraço!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 1:01 pm
    Permalink

    Grande texto! Um apanhado bem legal do que é o mundo de Fallout.

    Fallout 1 e 2 são para mim, até hoje, um dos maiores jogos que eu já tive oportunidade de jogar. O humor negro, as referências pop, o mundo pós-apocalíptico. Cansei de recomeçar esses jogos, só pra testar outras possibilidades de personagens. É uma pena que Fallout 3, apesar de ser um ótimo jogo, tenha perdido muito do charme e do bom humor de seus antecessores.
    Ah, e quem quiser voltar mais ainda na linha do tempo de Fallout, pode tentar jogar Wasteland. O jogo é meio antigo (1988), mas também foi desenvolvido pela Interplay e tem Fallout como uma espécie de “sucessor espitirual”. Pra quem conseguir ver além dos gráficos mais que datados do jogo, é uma boa pedida pra quem gostou do mundo de Fallout.
    Abração pra todo mundo!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 5:46 pm
    Permalink

    Fallout é uma excelente série e a postagem mais que oportuna, tendo em vista o recém lançamento de Fallout: New Vegas.

    A série clássica de Fallout conta com três jogos Fallout, Fallout 2 e Fallout Tatics. Depois disso, muitos anos se passaram e a Bethesda assumiu o desenvolvimento e, por isso, Fallout 3 ficou com a cara de The Elder Scrolls IV: Oblivion, haja vista que usam o mesmo Engine.

    Devemos discordar da parte que Fallout 3 puxou mais para o lado FPS e deixou o RPG, isso não é verdade, primeiro porque usar essa perspectiva é opcional, assim como em The Elder Scrools, você pode desativá-la. Em segundo lugar, porque o fator RPG continua, com objetivos primários e secundários para concluir.

    Além disso, todo o sistema usado na série clássica perdura em Fallout 3. Os action points, as skills, as habilidades, os livrinhos, tudo do mesmo jeitinho, essa é a maior crítica dos puristas do FPS em relação a Fallout 3: “Onde já se viu, no meio de um combate, parar e escolher onde vai acertar?”.

    Fallout 3 apenas abandona perspectiva padrão de visão, agora você tem um extenso mapa para explorar, no melhor estilo free world, o resto continua do exatamente igual, porque: “War… War never changes…”

    Fallout 3 é uma espécie de upgrade da série clássica, tenho certeza que se o jogo fosse criado hoje, ele seria bem semelhante ao que vemos em Fallout 3, inclusive sou a favor de um remake dos títulos anteriores com o Engine do 3! 🙂

    Quem quiser jogar Fallout 3, recomendo comprar a versão Game of the Year Edition, lançada para PC, PS3 e XBOX360 que acompanha as cinco expansões: Point Lookup, Operation Anchorage, Broken Stell, The Pitt e Mothership Zeta. Essas expansões expandem o enredo, adicionam novos mapas, novas armas e aumentam o level gap.

    Quem quiser jogar a série clássica, ela está completamente disponível no GOG a preços módicos e vale muito, muito à pena comprar e jogar!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 5:54 pm
    Permalink

    Jesus Negaum :

    Grande texto! Um apanhado bem legal do que é o mundo de Fallout.

    Valeu pelo elogio!

    Ondinha :

    Fallout 3 é uma espécie de upgrade da série clássica, tenho certeza que se o jogo fosse criado hoje, ele seria bem semelhante ao que vemos em Fallout 3, inclusive sou a favor de um remake dos títulos anteriores com o Engine do 3!

    Os games clássicos da série com a engine do Fallout 3 seria algo interessante mesmo!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 5:54 pm
    Permalink

    Sempre me esqueço de alguma coisa. Um outro jogo no estilo Fallout 3 é Borderlands, da 2K Games, mesma desenvolvedora do consagrado Bioshock, porém esse sim puxa bem mais para FPS, mas tem seus elementos de exploração e objetivos, se passando em um planeta devastado, graficamente, usa cellshading, o que tira um pouco o fator realismo, mas não a grande diversão proporcionada. Muito bom, recomendo!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 6:06 pm
    Permalink

    @Ondinha

    Já ouvi falar nesse tal de Boderlands também. Ele tem versão para PC? Qualquer coisa vou indicá-lo ao meu irmão, que é fanático por FPS e não curte RPGs, mas gostou de Fallout 3, mesmo este último tendo apenas algumas características deste gênero de tiro, e sendo de fato um puta RPG pós-apocalíptico!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 7:13 pm
    Permalink

    Cara vou comprar!
    Eu comecei a jogar baldur’ gate depois da materia que eu vi no gaga, depois de ler fui logo no mercado livre e comprei o box in set com o 1 e o 2 com suas respectivas expansões!
    Agora vou atrás dos fallout, mas não sei onde vou arranjar tanto tempo para jogar tanto rpg!
    André você ou o gagá um dia poderiam fazer um post sobre icewind, um dia tava pesquisando sobre ele e acho que da um game legal assim como planescape torment!

    Obs: Sempre acompanho vcs diariamente desde 2009, so que não gosto muito de postar é meu primeiro post e vi que não doeu nada flw abraços!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 7:25 pm
    Permalink

    @Paladino222

    Fico feliz que um texto meu tenha te empolgado a jogar um game. Pode comprar tanto o primeiro, quanto o segundo game da franquia Fallout, que você irá se divertir muito.

    Sobre o Icewind, eu pelo menos não conheço este game, mas assim que possível estarei pesquisando sobre ele, e quem sabe jogá-lo, para depois fazer um post sobre ele. De qualquer forma valeu pela indicação!

    E sinta-se livre para comentar mais vezes! Valeu!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 8:10 pm
    Permalink

    Borderlands tem para PC. É bem interessante.

    Sobre Fallout 1 & 2 versus 3: muitos fãs antigos da série Fallout não gostam do 3. Eu gosto do 3, mas não acho que é Fallout 3 é como o 1 e 2 seriam se fossem feitos hoje. O melhor é considerar que Fallout 3 segue uma linha um tanto diferente do 1 e 2, até porque F3 foi feito por outra empresa, outra equipe, tudo diferente.

    Não dá para ter dúvida que Fallout 3 não é tão bem escrito quanto Fallout 1 & 2 (a Bethesda é conhecida pelos diálogos meio ruinzinhos) e que também apresenta menor liberdade de ação que o 1 e 2, até pelo custo de desenvolver as conversas dubladas (em F3 todos os diálogos são dublados, no 1 e 2 só alguns diálogos mais importantes).

    Os fãs também dizem que a Bethesda não conseguiu acertar 100% no “clima” de Fallout, e eu concordo em parte. Fallout é pós-apocalíptico e meio sombrio, mas também tem boas doses de humor negro. Fallout 3 é bem sério, tirando por um ou outro toque de humor aqui e ali. Outra questão importante de ambientação é que Fallout 1 foi pensado como uma espécie de “futuro retrô”: não como seria o futuro extrapolando a partir de hoje, mas um futuro inspirado na visão de como a cultura dos anos 50 via um futuro tecnológico. Pode olhar em Fallout 1 e 2 que o design “futurístico anos 50” está em todo lugar. Faz parte da ironia e do charme da ambientação. Isso também se foi em Fallout 3.

    Por outro lado, Fallout 3 é um grande jogo com grandes vantagens também. Mas definitivamente é diferente em relação aos outros jogos Fallout, e fica claro que é um jogo feito por outra empresa.

    O interessante é que Fallout: New Vegas (que saiu agora há pouco) foi feito com o engine de Fallout 3, publicado pela Bethesda, mas foi desenvolvido pela Obsidian. A Obsidian tem no seu time algumas pessoas que fizeram parte da equipe de desenvolvimento de Fallout 1 e 2 (principalmente o 2), então muita gente vê o New Vegas mais como uma espécie de volta ao clima original de Fallout, mais humor, etc. De qualquer forma, estou doido pra jogar.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 23/10/2010 em 8:13 pm
    Permalink

    @Paladino222
    Icewind Dale é legal, mas é meio diferente de Baldur’s Gate e Fallout. BG e Fallout tem combate, mas são mais centrados na história (e Planescape: Torment é mais ainda), mas Icewind Dale é mais centrado no combate mesmo.

    O combate é legal, é um jogo bom, e eu particularmente gosto dos dois estilos, mas aí depende do seu gosto. Não dá pra jogar Icewind esperando uma história e personagens como os de Baldur’s Gate, por exemplo.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 24/10/2010 em 6:43 pm
    Permalink

    OPa. Primeira visita ao blog.

    Tenho comecei a jogar pelo Fallout 2 quando meu computador era nada mais do que um 586 win95 e depois 1 pentium 120mhz ,16mb de ram,hd 1gb. Na epoca eu dependendo do mapa os loads demoravam até 10 minutos hausuhahusa. O jogo é super divertido e as opções são incontáveis. Eu adorava desenhar as imagens do V boy que eu via pelo jogo e perdia horas no game. Mais velho eu procurei o primeiro jogo e o Tatics que já tinha lançado mas não cheguei a jogar muito eles. Fallout 3 eu tentei jogar no pc mas eu não consegui por que alguns jogos FPS me deixam tonto ou com dor de cabeça, mesmos jogando somente 10 minutos. Fiquei super frustrado com isso na epoca por que isso tambem aconteceu com outro jogo que eu esperei anos para sair,Half Life 2 que tinha saido 1 pouco antes.

    Uma curiosidade que me deixou mais ainda fan da série foi quando eu tentei entender e pesquisar por que no futuro as geladeiras , carros , máquinas , armas , robos e até comida eram de uma certa forma “antigas”. O que acontece é o seguinte :
    Fallout acontece em um cenário pós-apocalíptico, porém é baseado na visão das pessoas dos anos 50 de como seria o futuro, contando com carros antigos, várias imagens desenhadas e pôsters pregados nas paredes, no estilo dessa época, além de computadores e robôs que sustentam a idéia de que “quanto mais botões coloridos e luzes melhor”.

    Muito boa e divertida essa ideia dos caras.

    Para quem é fan da série e de filmes existem muitos filmes que se identificam com a série. Dos mais atuais eu indico 2 filmes que o mundo parece ser totalmente Fallout pelo cenário e comportamento das pessoas:
    A Estrada e O Livro de Eli. Assisti os 2 e só via Fallout.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 24/10/2010 em 10:36 pm
    Permalink

    @Tallarico
    Funciona no Vista normal, esse ano joguei de novo aqui e funcionou normal. Mas isso foi a versão do Steam (comprei uma promoção Fallout+Fallout 2+Fallout Tactics por 18 dolares). A versão do GoG.com também é atualizada para os sistemas mais novos, e é barata (se não me engano Fallout é 5.99 dolares).

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 25/10/2010 em 3:33 am
    Permalink

    Algumas infos e comentários pro pessoal:
    Borderlands tem para PC sim, e acabou de sair a versão Game of The Year, com todos os conteúdos de download, assim como o Fallout 3 GotY. eu tnho o jogo, e um FPS, com RPG e o sistema de loot do Diablo, e um belo senso de humor, bem sarcástico, além de ser muito estiloso. Tem no Steam.

    Faltou comentar algo muito interessante: este é o único RPG (que eu conheça) que permite você terminar, com final BOM, derrotando o último chefe, sem NENHUMA batalha. Você convence o cara a se matar na lábia!

    Filmes: Reamente, Mad Max foi a fonte onde eles beberam: a roupa de couro com uma manga só e o cachorro “Dogmeat” são referências diretas! O Livro de Eli tem uma estética que realmente combina com Fallout, adorei o filme. Recomendo ainda o filme “The Hills Have Eyes”, ou em português “Viagem Maldita”, de 2006, que também lembra um pouco algo de Fallout.

    Eu particularmente gostei muito dos primiros jogos, sendo que o primeiro conheci alguns anos depois de ser lançado, quando comprei no antigo Plug & Use, por R$11 na caixa de barganhas. Nunca me arrependi! Também sou fã do 3, a mudança de estilo de jogo não me chateou, gostei muito de poder explorar e encontrar cada detalhe e lugar escondido nas Wastelands, totalmnte em 3D!

    Belo texto!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 25/10/2010 em 3:39 am
    Permalink

    @Paladino222
    Puts, agora que o GOG lançou Icewind Dale, Planescape Torment e Baldur’s Gate, vou podeer jogar todos RPGs que perdi durante a infância e adolescência. Fora que o trabalho de adaptação para os sitemas atuais que eles fazem faz o preço do jogo valer a pena. E ainda vem com o manual (em PDF, mas vem).

    Aliás comprei no GOG outro dia o Arcanum – of steamworks and magick obscura, que é do mesmo time que criou Fallout. É um RPG num mundo Steampunk, com magia, e um sistema bem profundo de criação de personagnes. Mas o combate achei bem diferente (é em tempo real, com opção de turnos). Vale a pena uma conferida, nem que seja olhar as screenshots.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 25/10/2010 em 10:06 am
    Permalink

    Clássico. Além de tudo, ele não exigia uma maquina possante pra epóca:

    Processador: Pentium 90 MHz ou Athlon equivalente
    Velocidade do processador: 90 MHz
    Memória RAM: 16 MB
    Memória de vídeo: 1 MB
    Direct3D: Sim
    Espaço: 50 MB livres em disco

    E as animações dos personagens nos dialogos (que eu acho que deveriam ter sido mencionadas) são impressionates ainda hoje.
    o mundo do filme “O Livro de Eli” se parece muito com o de fallout.

    Vou desenterrar meu cd em algum lugar. Recomendo.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 25/10/2010 em 5:37 pm
    Permalink

    Clemente :

    E as animações dos personagens nos dialogos (que eu acho que deveriam ter sido mencionadas) são impressionates ainda hoje.

    Falha minha. Achei que tinha mencionado isso no texto. Mas editei o post e coloquei nele uma menção aos vídeos do game, que são realmente muito bem feitos.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 27/10/2010 em 9:28 am
    Permalink

    Olá, estou trabalhando em minha pesquisa de doutorado sobre a estrutura narrativa de Fallout 3. Se puderes responder ao questionário ou divulgá-lo entre o público, eu agradeço. É difícil achar o público de Fallout no Brasil. Acho que não somos muitos 🙁
    Link para o post no meu blog http://jogosideais.posterous.com/sobre-fallout3-pesquisa-sobre-estrutura-narra

    Ou podes só repassar o link do questionário 😉
    OBRIGADO!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 27/10/2010 em 11:59 pm
    Permalink

    os tradicionais rpgs americanos, são na maioria deles muito bons, eles realmente se inspiram na personalização de seu personagem, ele não precisará ser um herói em uma história clichê, como tantas outras, os graficos dos mais antigos, não são realmente exemplares, mas são extremamente viciantes; passei boa parte da minha adolecencia jogando diablo, e tive o prazer, de guardar jogos como baldur’s gate, champions norrath, x-men legends, e, outros que tem saido para pcs; foi a inspiração para os primeiros mmo coreanos, como ragnarok; e um outro que faço questão de falar, é o neverwinter nights; ele tem 3 expanções, além da possibilidade, de você poder baixar inúmeras campanhas prontas feitas por outras pessoas, alem da possibilidade de se jogar via internet; um jogo absolutamente perfeito

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • Pingback:Gagá Games » Você sabia? Curiosidades sobre os games clássicos…

  • Pingback:Recordar é envelhecer Especial: 3 anos do Gagá Games!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.