Hoje, o segundo Domingo do mês de Agosto, é mais um Dia dos Pais. Como tenho um pai que além de amigo, é também um retrogamer assumido, resolvi entrevistá-lo, para ao mesmo tempo poder prestar a ele uma homenagem nesta data (ficando assim com a desculpa que já dei meu presente de Dia dos Pais), e também para compartilhar com os amigos leitores do Gagá Games as preferências de um jogador veterano, que teve contato com os jogos eletrônicos exatamente quando eles surgiram com força em nosso país, no final da década de 70.

Meu pai chama-se Edilson Rodrigues Pinto, um jovem senhor de 53 anos de idade que é o Editor Chefe do jornal A Semana, fã de esportes (principalmente Futebol e Fórmula 1, sendo que ele acha o piloto Michael Schumacher um babaca) e que também gosta de jogar alguns games clássicos quando o tempo lhe permite. Confira abaixo então a entrevista que fiz com ele, onde meu pai fala mais sobre como foi seu primeiro contato com o universo dos videogames, bem como sua opinião a respeitos dos games clássicos e atuais:

André Breder: Você lembra como foi o seu primeiro contato com os jogos eletrônicos?

Sr. Edilson Rodrigues trabalhando na redação do Jornal A Semana.
Sr. Edilson Rodrigues trabalhando na redação do Jornal A Semana.

Edilson Rodrigues: Sim! Lembro-me! Foi na época que surgiram os primeiros jogos domésticos. Era aquele jogo de tênis… Como é mesmo o nome? Era aquela tela preta, e os jogadores ficavam jogando a bola de um lado para o outro!

André Breder: Pong?

Edilson Rodrigues: Exatamente! Na época, parecia muito legal e, mesmo não sendo um adolescente, passávamos horas e horas diante da TV. Depois, vieram os jogos da Atari, numa evolução enorme! Para a época, é claro!

André Breder: E em relação aos fliperamas? Teve algum contato com games de fliperama?

Edilson Rodrigues: Joguei um pouco! Mas, o próprio ambiente dos salões de jogos, considerados ruins, por serem frequentados por jovens que não tinham trabalho ou ocupação, faziam com que não dedicasse muito tempo nos fliperamas.

André Breder: Qual o seu gênero preferido em relação aos jogos eletrônicos?

Edilson Rodrigues: Prefiro os RPGs! Nunca tive muita habilidade para os jogos tipo Mario, Sonic ou os jogos de lutas.

Tela de um dos games preferidos do Sr. Edilson... precisa dizer qual é?
Tela de um dos games preferidos do Sr. Edilson... precisa dizer qual é?

André Breder: Qual game foi sua iniciação no gênero RPG?

Edilson Rodrigues: Phantasy Star do Master System! Gosto dos RPGs, por permitirem que você desenvolva sua estratégia para cumprir as missões. E, no caso de Phantasy Star, as várias etapas e a possibilidade de salvar o jogo e voltar a jogá-lo posteriormente, a partir de onde parei, era como a leitura de um livro. Além disso, oferece a possibilidade de você curtir mais cada uma das partes do jogo. Antes de enfrentar determinados adversários, você pode se fortalecer o suficiente e comprar armas que o facilitem a vitória. Com isso, cada partida podia durar uma semana. E, se tornava um excelente passatempo.

André Breder: Também curte games do gênero simulação e estratégia?

Edilson Rodrigues: Sim. Atualmente, não tenho encontrado tempo, mas, sempre gostei de jogar jogos como Age of Empires e Command & Conquer, exatamente por serem jogos com partidas mais demoradas. E por permitirem desenvolver estratégias diferentes a cada partida. Assim, só o fato de criar a campanha já é um excelente passatempo.

André Breder: Qual tipo de game definitivamente não te agrada nem um pouco?

Edilson Rodrigues: Não gosto dos jogos de luta, até pelo fato de, cada vez mais, seus criadores os tornam mais violentos.É muito sangue e, muitas vezes, isso pode influenciar a criança. Gosto do jogo que permita desenvolver o raciocínio, a lógica. Entendo que esse tipo de jogo acaba contribuindo para o desenvolvimento mental da criança. Sei que os outros jogos contribuem para desenvolver o equilibrio motor, mas, pode se obter o mesmo resultado com jogos menos violentos.

Para Edilson, os jogos de luta atuais estão cada vez mais violentos.
Para Edilson, os jogos de luta atuais estão cada vez mais violentos.

André Breder: Hoje em dia os games mais violentos são separados por faixa etária. Mesmo assim você acredita que isso não é o suficiente para impedir que crianças tenham contato com games que sejam impróprios para elas?

Edilson Rodrigues: Com certeza não! Basta visitar as lan houses para confirmar isto! Além do fato de que, pelo corre-corre do cotidiano, na maiorias dos lares os pais saem para o trabalho e deixam os filhos com babás. E elas, geralmente, não têm condições de distinguir o que os meninos estão fazendo. Veja bem… numa casa em que exista um adolescente e uma criança, possivelmente, o irmão mais novo irá tentar jogar os jogos do irmão adolescente. Infelizmente, isso esbarra num outro problema: muitos pais deixam para babás e empregadas a responsabilidade de educar os filhos e não procuram conversar com os filhos e saber o que eles andam fazendo. Entendo o lado de quem produz os games. Eles querem fazer jogos que, cada vez mais, chamem a atenção e, hoje, a violência tomou conta dos filmes e desenhos. Com isso, eles fabricam o que sabem que irá vender bem.

André Breder: Existem games mais atuais que chamam sua atenção, ou você continua tendo interesse apenas nos games tido como clássicos?

Edilson Rodrigues: Infelizmente, como disse, hoje os jogos são mais violentos. Inclusive nos jogos de estratégia e RPGs. Assim, prefiro os clássicos, até porque, tem jogabilidade mais fácil. Não me dou bem com os jogos modernos. Eles são feitos para jovens!

Edilson acha bacana a evolução que os jogos esportivos tiveram ao longo dos anos.
Edilson acha bacana a evolução que os jogos esportivos tiveram ao longo dos anos.

André Breder: E os games esportivos? Sei muito bem que você gosta muito de várias modalidades esportivas, mas e em relação aos games, há algum que você tenha jogado e gostado?

Edilson Rodrigues: Curiosamente, nunca fui muito ligado a jogos esportivos. Obviamente, devido à minha pouca habilidade. Mas, gosto de ver pessoas com habilidade jogando-os. Pode ser, também, pelo fato de que trabalhei muitos anos como comentarista esportivo e tenha me acostumado a “acompanhar” as competições, em vez de “praticar” (risos). Mas, acho muito interessante o fato destes jogos estarem, cada vez mais realistas. Evoluiram muito, principalmente os jogos de “futebol” que dão ao “jogador” a possibilidade de montar sua equipe, definindo as qualidades dos atletas. Ficaram muito mais bonitos e reais! Aliás, acho que deveriam incentivar as crianças a jogarem mais os jogos esportivos aos jogos de luta.

André Breder: Onde você prefere jogar: via console ou por meio do PC?

Edilson Rodrigues: Prefiro jogar no PC! Até porque os meus jogos não exigem tanto do computador. Mas, não vejo problema de jogar nos consoles. No meu caso é mais por comodidade.

André Breder: E em relação aos emuladores de consoles, você já teve algum contato com eles?

Edilson Rodrigues: Tive, sim! Mas, pouco contato. Em questão de informática, eu sou um fracasso! Uso o computador como ferramenta de trabalho, mas, para por aí. Tenho enorme dificuldade em baixar emuladores ou jogos pela internet. Até por que, pela minha profissão, trabalho com alguns programas pesados e procuro deixar o PC menos carregado. Assim, fica mais fácil jogar através de CDs e DVDs.

O Command & Conquer original é um dos games mais divertidos, na opinião de Edilson Rodrigues.
O Command & Conquer original é um dos games mais divertidos, na opinião de Edilson Rodrigues.

André Breder: Dentre os games que você jogou, quais foram os cinco que você mais se divertiu?

Edilson Rodrigues: Phantasy Star, Command & Conquer, Age of Empires, Transport Tycoon e Lords of the Realm II.

André Breder: Como pai, qual game você nunca permitiria que um filho (ou filha) menor jogasse?

Edilson Rodrigues: Existem muitos jogos que eu “gostaria” que meus filhos não jogassem, como disse, pela apologia à violência exagerada! Mas, entendo que o ideal é conversar e conscientizar os filhos a preferir jogos melhores, mais interessantes. Jogos que tenham melhor conteúdo. Sempre fui um pai muito “sargento”, erro que não cometeria novamente. Mas, sempre procurei, na medida das possiblidades, dar liberdade aos meus filhos de escolherem os jogos que gostariam de jogar, até mesmo, jogando junto e assistindo-os jogar. Felizmente, eles têm muito conteudo e souberam escolher seus caminhos e sabem distinguir que o jogo é somente um jogo.

André Breder: Hoje em dia mesmo com os games modernos, ainda existem produtoras que investem no relançamento de seus games mais antigos, seja por meio de downloads legais ou por remakes. Você acha bacana que as produtoras de games ainda se importem com seus jogadores mais veteranos?

Edilson Rodrigues: Claro! Nós, os “gamers jurássicos”, ainda, gostamos de jogar. Além disso, é uma excelente possibilidade de permitir que os mais jovens conheçam os clássicos e jogos mais antigos. Os remakes, também, permitem que eles tenham uma roupagem mais a gosto da garotada! Apoio plenamente!

Entrevista Especial de Dia dos Pais: André Breder entrevista seu progenitor Edilson Rodrigues.
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  • 08/08/2010 em 10:57 am
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    Quem me dera ter um pai jogador, meu pai me deu os videogames com que cresci, mas fora isso ele nunca foi ligado e nunca gostou.
    Outro dia tava pensando que com meu filho não vai ser assim, vou jogar com ele e tal e daí me bateu a dúvida, e se MEU FILHO não for ligado em videogames? Vai ser FUUUUUUUUU

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  • 08/08/2010 em 12:17 pm
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    Caraca, meu pai também é maior viciado, mas em games violentos !
    Ultimamaente ele tem gostado mais de Titan Quest, mas o que ele mais jogou foi Doom (Agora já sei quem eu puxei…), Duke Nukem 3D, Quake 1 e 2, Half-Life 2 entre outros com arminha na tela.
    Cara, do jeito que meu pai é estressado, esses games acabam sendo uma terapia para ele…

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  • 08/08/2010 em 12:43 pm
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    Pô, teu pai curte Phantasy Star? Se inveja matar mesmo, diz pro seu pai nem sair de casa hoje. Não me responsabilizo se um cofre cair na cabeça dele 🙂

    Muito legal a entrevista. Interessante ele curtir os jogos de estratégia. O meu pai é uma negação em games, ele só curtia um pouco o Odyssey. Tinha um jogo chamado Cryptologic, que misturava as palavras e o jogador tinha que adivinhar. Tirando isso, acho que ele nunca jogou mais nada.

    Como ele sempre me via jogando, volta e meia fazia alguma brincadeira. Tipo, eu joguei tanto, mas tanto Street Fighter II que volta e meia ele entrava no quarto de fininho e gritava “marúken!” para me assustar, he he…

    O meu pai é um cara muito animado, mas o negócio dele é cantar e dançar. É o rei do videokê, já tinha até nome artístico num barzinho da Tijuca que ele frequentava religiosamente com a minha mãe. As pessoas pagavam as fichas para ele cantar. Pena que o bar fechou, porque… os vizinhos reclamaram do barulho! 🙂

    Eu ando pensando em comprar o Beatles Rock Band com microfone, e aposto que meu pai vai jogar esse, vai ser no mínimo hilárico. Meu pai é uma comédia. Na formatura da minha esposa teve uma festança no Hard Rock Cafe com banda tocando música dos anos 70. Ele desabotou a camisa, se jogou no chão, fez uma zona dos infernos. No meu casamento ele aloprou tanto que as minhas amigas todas de faculdade vieram me dizer depois, “seu pai é uma gracinha…” Malandro, esse coroa!

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  • 08/08/2010 em 1:46 pm
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    @Dancovich

    Hoje em dia acho difícil encontrar uma criança que não curta algum tipo de video game, então é bem certo que você conseguirá jogar alguma coisa com seu filho. Fique despreocupado…

    @Kyo

    Meu pai viveu os bons tempos de Ayrton Senna, Nelson Piquet, Nigel Mansel, etc, época de grandes pilotos que não precisavam apelar para armações da equipe para ser campeão na Fórmula 1, por isso sua opinião a respeito do Michael “Dick Vigarista” Schumacher.

    @Flávio de Oliveira

    Meu pai pode não ser fã de games violentos, mas em compensação, seus filhos adoram… hehehehehe… meu irmão mais novo então, é fanático por games do gênero FPS… com ele o “head shot” “come” solto!

    @Orakio Rob, “O Gagá”

    Meu pai também curte cantar, mas o negócio dele é mais MPB, uma boa roda de violão com os amigos e tal. Já dançar, bem… espero morrer sem ver meu “velho” fazendo uma coisa dessas… heheheheheheh… 🙂

    E o cara já está há mais de 10 anos solteirão… e nesse tempo o “velho” já teve mais namoradas do que eu e meu irmão juntos… é aquela história do pai que supera os filhos e mostra que ainda tem muita lenha para queimar.

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  • 08/08/2010 em 4:39 pm
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    Muito legal a iniciativa e a homenagem. Pra você ver que coincidência, meu pai também gosta muito de RPG’s e o primeiro dele foi justamente Phantasy Star I, o qual ele me ensinou a jogar no Master System.
    E pra completar a coincidência, enquanto eu leio seu post, meu pai joga o PS remake pro Playstation 2 HAHAHA.
    Fazer o que? Tem coisas que são de família o/

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  • 08/08/2010 em 7:33 pm
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    Sensacional essa entrevista André, muito boa mesmo a ideia e ver que o nerdismo ai corre nas veias realmente, e ele ser um fã de PS torna a história muito mais épica, invejei fortemente. Eu não fui criado pelo meu pai, mas a partir dos meus 8 anos de idade +/- a minha mãe casou-se com o meu padastro que eu considero o meu pai socialmente falando. No passado ele basicamente adorava dois jogos: Mortal Kombat 3 (percebe-se que ele é muito diferente do pai do André nesa parte, hehe) do meu Mega Drive e GT2 no meu PS1, volta e meia eu o via jogando, principalmente o GT2, mas passou o tempo e ele foi se desinteressando por video game. De qualquer maneira feliz dia dos pais para os senhores que acessam o Gagá!

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  • 08/08/2010 em 8:26 pm
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    Cara, a idéia do Breder foi sensacional de entrevistar o seu progenitor.

    O meu pai era muito mais de acompanhar os filhos jogando do que jogar. Mas ele era do tipo torcedor, daquele de comemorar junto comigo quando eu chegava ao final de um jogo. Era sensacional, fazíamos o maior rebu na casa quando isso acontecia, minha mãe ficava até assustada com a confusão!! =D

    Infelizmente ele faleceu já faz 8 anos, mas sempre ficarão as boas lembranças e os ensinamentos dele!! Pai, se você estiver ouvindo lá em cima no céu, te amo velho!!! =D

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  • 09/08/2010 em 12:25 am
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    Po que legal isso brother, meu pai me enchia o maior saco por eu gostar de jogar. Logo nos meu primordios de gamer recém saido das fraldas, ele não deixa nem jogar na TV a cores porque na época tinha aquele boato que estragava as TVs.
    Demorou um bom tempo pra eu saber que o macacão do Mario era vermelho, e que a bandana do Leonardo era azul (tá esse eu forcei porque tinha o desenho, mas a ideia é essa)…rsrs.

    Em contrapartia a minha velha sempre gostou de jogar, e puts tinha vezes que ela se plantava a jogar Super Mario World e Donkey Kong que não deixava nem os filhos chegar perto da consola…rsrs

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  • 09/08/2010 em 1:25 am
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    Saudações =D

    Meu pai infelizmente (ou talvez felizmente, pq assim sobra mais tempo pra mim, hehe), não jogo video-game. Mas sempre me apoiou comprando e me levando nas locadoras.

    Alias, devo dizer, to ficando mais velho e menos feliz com as jogabilidades hehe… Guitar Hero é um deles que naum vai nem a paulada.

    Enfim,

    Breder, felicidade em rever algo feito por tu. Feliz dia dos pais e bom divertimento.

    =D

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  • 09/08/2010 em 12:11 pm
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    kra, inveja MESMO que seu pai goste de jogos, e não seja contra eles pois, “vc deveria estar fazendo algo pra ganhar mais dinheiro” ….. =( que coisa!
    nem o winning eleven ele joga direito. Isso pq comprei mais por causa dele e de amigos que me visitam. Desde o international star soccer do snes ele fala “mas o jogador não me obedece!!! me ensina como ligar o jogo que eu treino”…..

    pfff no ps3 é que ele não encosta! huaehuaeuhaehuaeuhae

    Qdo era menor agente jogava mais no pc, tipo jogos de adventure (como o Ancient Empire – GENIAL!!), Gran Prix, Digger, Burger Time….

    mas ele gosta de ver os gráficos dos jogos! ahahhaha tipo o do star 2 que eu ainda falei “pai, tá na configuração mínima, o computador não roda uma configuração melhor!” huhauhaeuhahuahaea

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  • 10/08/2010 em 8:52 am
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    Cara, isso o que você fez foi genial! Entrevistar o próprio pai no dia dos pais para um blog retrogamer? André você foi no minimo, ORIGINAL!
    Apesar de hoje meu pai ser um perseguidor dos jogos ( quando ele me vê jogando, é uma briga!), ele foi um grande fã de Atari e Master System sendo que foi ele quem me ensinou a jogar o out run e quem alugou Phantasy Star para mim. Lembro que ele gostou de jogar até a época do SNES, em que tiravamos divertidas partidas de Street Fighter 2 na Casa do Game (locadora lendária aqui de fortaleza). Pena que ele tem ojeriza aos jogos e praticamente não quer que ninguém aqui em casa o faça (apesar de já ter flagrado ele com o paciência spider, hehehe) mas, é a vida. Algumas pessoas simplesmente acabam enjoando de jogos (exceto paciência, pois ela é eterna hehe). Sinto saudades de tirar uma partida de SF 2 com meu velho.

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  • 10/08/2010 em 3:19 pm
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    parabéns pela entrevista, andré! Seu pai é uma figura… queria que meu pai tivesse esse espírito esportivo… o único contato q meu pai teve com VG’s foi jogando atari comigo qdo eu tinha uns 3 anos… depois disso foi só: “Rodrigo, vc tá proibido de ligar essa m**** de videogame durante as aulas… agora, só nas férias”… ahseuhasuhae mas msm assim… ele nunca condenou mto os VG’s pq não gostava q a gente saísse muito de casa, e os VG’s seguravam a gente em casa…

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  • 11/08/2010 em 12:02 am
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    André, meus gratos parabéns pela entrevista, seu pai tem bom gosto por RPG e Adventure RTS que exige pensamento e raciocínio com reflexão rápida.

    Aproveita e presenteia ele com uma conta no STEAM! 🙂

    PS: Parabéns a todos os Pais de bom grado.

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