No final do mês de Junho, o Gagá criou uma enquete bacana aqui no blog, perguntando ao nossos amigos leitores: “você usa ROMs e emuladores?”. Bem, agora venho fazer uma pergunta mais, digamos, “ousada”: Você acha que fazer uso de Roms e emuladores é errado? Afinal de contas, você amigo leitor do Gagá Games, seja um usuário de roms e emuladores ou não, o que acha a respeito do assunto?

UPDATE: enquete encerrada. Foram 144 participantes, e os resultados foram:

*71.5% (103 votos) – Não, o uso de roms e emuladores sem fins comerciais não pode ser considerado como algo errado.

*13.2% (19 votos) – Sim, mas não estou nem aí…e uso roms e emuladores assim mesmo!

*6.9% (10 votos) – Sim, o certo seria jogar apenas de uma maneira legalizada.

*6.9% (10 votos) – Não, desde que a pessoa que utiliza uma rom tenha o jogo original.

*0.7% (1 voto) – Sim, para mim isso é o mesmo que pirataria!

*0.7% (1 voto) – Não, desde que a pessoa apague a rom depois de 24 horas.

Agradeço a todos os que participaram. O resultado da enquete mostra que na opinião da maioria dos visitantes do Gagá Games, fazer o uso de ROMs e emuladores sem obter nenhum lucro com isso, a não ser a diversão proporcionada pelos games, não pode ser considerado como algo errado. E viva a emulação então! 🙂

ENQUETE ENCERRADA: Você acha que fazer uso de Roms e emuladores é errado?
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71 ideias sobre “ENQUETE ENCERRADA: Você acha que fazer uso de Roms e emuladores é errado?

  • 12/08/2010 em 2:24 am
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    Olha, certo e errado é um pouco relativo.Se você tem acesso e poder aquisitivo para comprar/achar o jogo, e é fã dele, iria preferir a experiência de jogar com uma cópia original no console, que é quase garantia de que não terá problemas e da aquele clima que o emulador não consegue passar. Mas se você não tem acesso/dinheiro para algum jogo/console, ficaria se lamentando e negando os emuladores? Obvio que não : )

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  • 12/08/2010 em 8:36 am
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    Marquei a quarta, não acho que seja errado. É difícil conseguir alguns desses jogos, é difícil ter um console velho funcionando etc. Claro, estamos no Gagá Games e estou me referindo a jogos antigos, que já estão meio que mortos comercialmente. Para consoles que estejam no mercado a coisa já complica.

    Ultimamente os jogos velhos estão reaparecendo nos Virtual Consoles e Steams da vida (e eu compro muito neles), mas a oferta ainda é pequena, incompleta e às vezes um pouco cara. No dia em que houver uma boa variedade de jogos oferecidos legalmente a bons preços (e com uns extras bacanas, de preferência) talvez a minha opinião mude, mas acho que sempre vai ser um caso a se pensar. Por exemplo, de que outra maneira um sujeito poderia jogar o Shin Megami Tensei de Super Nintendo em inglês? Só mesmo com a ROM traduzida por fãs. E sendo bem realista, certos jogos NUNCA vão ser lançados oficialmente para download, só baixando “extraoficialmente” mesmo.

    De modo geral, gosto de pagar pelos jogos que eu curto, eu me sinto bem fazendo isso. Já comprei um monte de jogos no Virtual Console. Mas não vou deixar de jogar um Shin Megami Tensei da vida só porque ninguém vende o danado em lugar nenhum. Como diz o homem do Zelda II, “if all else fails, use fire” 🙂

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  • 12/08/2010 em 8:40 am
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    Por não concordar com nenhuma das respostas da enquete, preferiri deixar a minha contribuição à sua pesquisa aqui mesmo.

    Eu acredito que seja errado! Se (E SOMENTE SE!) o jogo acabara de ser lançado e ainda esta no mercado. Entretanto, se o jogo já esta a bastante tempo e a empresa meio que não investe (Não direciona suas atenções) mais nele, não vejo mal algum. Isso até poderia servir de estímulo para as softhouse acrescentarem algo nos originais se de repente quiserem relançar esse games antigos novamente no mercado atual. Ou seja, eles serão induzidos a fazer diferente, acrescentar mais coisas pra não acabar se tornando a mesma coisa de que quando foi lançado. Se eu fosse dono de uma SoftHouse, mesmo que estivesse trabalhando num ReMaker de um, por exemplo, Street of Rage, eu mesmo liberaria as ROM’s originais do próprio jogo no próprio site. Assim eu estaria oportunizando por um “preço zero” o acesso aos games antigos para que o mesmo fosse conhecido e pudesse ser comparado com o ReMaker.
    Eu penso assim.

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  • 12/08/2010 em 8:45 am
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    @Dargor

    A enquete não visa julgar se é certo ou errado o uso de roms e emuladores, pois isso é relativo mesmo, e nunca existirá uma definição universal sobre o tema. O que eu quero saber é quantos acham que é errado, e quantos acham que não. Verdade absoluta não existe, então a enquete é algo apenas para se divertir mesmo.

    A opinião que eu tenho sobre o assunto se encaixa na resposta: “Não, o uso de roms e emuladores sem fins comerciais não pode ser considerado como algo errado”. E diferente de você, confesso que há muito tempo não ligo em ter o jogo original, e nem acho que jogar via emulador não consiga passar o mesmo clima de jogar via console. Acho que por ter jogado muito games exclusivos de PC em uma época da minha vida (como Doom, Alone in The Dark, Age of Empires, etc) fizeram com que eu acabasse me acostumando em jogar no computador, sem sentir “saudades” de jogar em consoles. Tanto que jogo via teclado mesmo, sem necessidade de ter um joystick. E uma coisa bacana que eu acho nas roms, é que não é necessário “soprá-las” para fazer com que o jogo funcione, diferente do que ocorre em alguns cartuchos velhos… 🙂

    E discordo um pouco do final do seu comentário, pois pelo menos para mim você quis passar que as pessoas que usam roms e emuladores, muitas vezes fazem isso por não terem poder aquisitivo para comprar os jogos originais, pois conheço pessoas que tem muita grana, PS3, TV Full HD, e o escambal, e mesmo assim fazem uso de roms e emuladores, pois julgam ser algo mais cômodo e fácil, do que ter que sair atrás de cartuchos antigos em barraquinhos no centrão da cidade.

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  • 12/08/2010 em 8:58 am
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    @Orakio Rob, “O Gagá”

    Não quis limitar a enquete apenas em relação aos jogos clássicos, mesmo ela estando aqui no Gagá Games, para dar liberdade para aqueles que pensam que emular roms seja algo errado de qualquer forma, seja em relação aos games clásicos, seja em relação aos games mais atuais. Aí vai de cada um justificar aqui (ou não) sua opinião sobre o assunto de uma maneira mais ampla, o que pode gerar um debate bacana.

    E você tocou em uma coisa legal que somente as roms permitem: com a tradução para o inglês de muitos games que originalmente ficaram exclusivos para os sortudos japoneses, nós que não entendemos bulhufas do idioma japonês podemos jogar também!

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  • 12/08/2010 em 9:06 am
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    @J.F. Souza

    Penso bem parecido com você. Em relação aos games clássicos que já estão deixados de lado pelas softhouses, não tenho mesmo o mínimo peso na consciência de jogá-los via emuladores. Se bem que tenho também um PS2 destravado, e uma “porrada” de games “alternativos”, alguns comprados em “lojinhas”, outros “baixados” pela net mesmo, e… também não fico com “remorso” por jogá-los. 8)

    Sinceramente acho a questão da emulação algo tão prático, que se tivesse um PC mais poderoso, não me importaria em jogar os games que tenho aqui do PS2 via PC mesmo.

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  • 12/08/2010 em 9:25 am
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    André Breder :

    @Dargor

    conheço pessoas que tem muita grana, PS3, TV Full HD, e o escambal, e mesmo assim fazem uso de roms e emuladores, pois julgam ser algo mais cômodo e fácil, do que ter que sair atrás de cartuchos antigos em barraquinhos no centrão da cidade.

    O lance da praticidade pesa mesmo, e de muitas maneiras diferentes. Eu, por exemplo, não tenho mais tempo/paciência para aquelas longas sessões de RPG entre um save e outro (tipo em Phantasy Star II, que você sabe a pedreira que é). É muito mais cômodo para mim jogar no Dingoo. Jogo um pouquinho depois do almoço, jogo na cama enquanto o sono não vem, jogo na fila do mercado, vou salvando o jogo e avançando conforme o tempo permite. Acho bacana, por exemplo, a SEGA vender seus jogos no Steam, mas eu preferia bem mais que ela vendesse a ROM e me deixasse jogar onde eu quisesse. Se os fabricantes não atendem às necessidades dos jogadores, então os jogadores têm mesmo que dar o seu “jeitinho”.

    André Breder :
    Aí vai de cada um justificar aqui (ou não) sua opinião sobre o assunto de uma maneira mais ampla, o que pode gerar um debate bacana.

    Pois é, também pensei nisso quando fiz minha enquete. É óbvio que não dá para cobrir todas as opções, e se eu fosse colocar todas que me sugeriram, rs… o bacana mesmo é o debate nos comentários.

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  • 12/08/2010 em 9:29 am
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    Eu jogo bastante em emuladores, mas no PC eu acho que a experiência é um pouco prejudicada sim. Instalei os emuladores no meu Wii e tenho jogado no conforto do sofá com o wii classic controler ou através do Dingoo, que também oferece comodidade. Confesso que os consoles me motivam mais a jogar, pois já fico 8 horas por dia na frente de um PC e quando chego em casa, quero algo mais família e old school.

    Quando sobra dinheiro eu compro jogos clássicos pelo Virtual Console prá contribuir com o mercado.

    Sobre a enquete eu marquei a opção “Não, o uso de roms e emuladores sem fins comerciais não pode ser considerado como algo errado.”

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  • 12/08/2010 em 9:34 am
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    Sandro Vasconcelos :

    Confesso que os consoles me motivam mais a jogar, pois já fico 8 horas por dia na frente de um PC e quando chego em casa, quero algo mais família e old school.

    Entendo muito bem o seu lado Sandro. Numa época em que eu trabalhava também o dia inteiro na frente de um PC, quando chegava em casa a última coisa que eu queria fazer era ligar o meu, mesmo que fosse apenas para jogar. Nesse ponto fica muito mais cômodo e prazeroso jogar no conforto do sofá mesmo.

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  • 12/08/2010 em 9:57 am
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    Meu voto foi a quarta opção. Já é de conhecimento aqui que sou denfessor fervoroso dos emuladores. Seja de sistema antigos como novos. Vocês acham que eu tenho o mínimo remorso de emular o Wii no PC? 🙂 Vocês acham que eu sinto peninha da Nintendo por ela não vender mais por causa dos emuladores?

    A cada dia que passa, cada vez mais as empresas querem por que querem aumentar seus lucros. Não sou hipócrita e sei que o objetivo de qualquer empresa é o lucro e encher a burra de dinheiro. Porém empresas como a EA que está cobrando mensalidades para que se possa jogar seus jogos onlines, antes uma coisa gratuita na PSN e a Activision que quer impor códigos para coibir a revenda de jogos usados entre os gamers (ambos exemplos do mundo PS3), já extrapolaram os limites do bom-senso e isso é chamar o consumidor de otário, ainda mais nós brasileiros que não pagamos barato por nada que é original.

    Veja a Sega como exemplo. Ultimamente ela não tá lançando nada que presta (excessão do AVP de PS3) e reclama das baixas vendas? Eu compro seus jogos pois sou fã da empresa e tenho empatia com seus personages. Mas quer vender pras massas, faça algo que preste!

    Pra finalizar. A Sony Brasil teve a cara de pau de dizer que está subsidiando os custos do PS3 nacional (a venda na Sony Stile pelo vergonhoso preço de R$ 1999,00) 🙁 Ela disse ao Uol Jogos que o preço do PS3 deveria ser R$ 500,00 mais caro!! Agora me expliquem. Um PS3 nos EUA custa $ 299,00 USD. Como um produto “fabricado aqui” pode custar 4x mais caro que o importado, não importado ilegal, mas aquele que paga os imposto???? É chamar o consumidor de otário? Quem aqui acredita que o PS3 nacional será um fenômeno de vendas???

    Concluindo. O mercado de games do Brasil é pífio e continuará sendo pífio. A pirataria e o contrabando agradecem e o gamer brasileiro toma na peida, como sempre foi. Falow!!

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  • 12/08/2010 em 10:02 am
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    piga :

    Concluindo. O mercado de games do Brasil é pífio e continuará sendo pífio. A pirataria e o contrabando agradecem e o gamer brasileiro toma na peida, como sempre foi. Falow!!

    Adorei sua conclusão Piga! Ela reflete muito bem a minha opinião também. Que o “Jogo Justo” dê certo, e possa melhorar essa situação pois senão, continuaremos “tomando na peida”!

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  • 12/08/2010 em 10:08 am
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    piga :

    A cada dia que passa, cada vez mais as empresas querem por que querem aumentar seus lucros.

    … e que mal há nisso, desde que elas continuem lançando bons jogos? Você quer que a Nintendo lance produções milionárias como Metroid ou Zelda por pura filantropia? 🙂

    piga :
    a Activision que quer impor códigos para coibir a revenda de jogos usados entre os gamers (ambos exemplos do mundo PS3)

    Aí eu concordo contigo, acho uma sacanagem. Rola no Wii também um lance parecido com o Guitar Hero.

    piga :
    Veja a Sega como exemplo. Ultimamente ela não tá lançando nada que presta (excessão do AVP de PS3) e reclama das baixas vendas? Eu compro seus jogos pois sou fã da empresa e tenho empatia com seus personages. Mas quer vender pras massas, faça algo que preste!

    Peraí que agora eu misturei tudo… você diz que para a SEGA vender bem tem que lançar jogos bons, mas diz que baixa de graça os jogos bons que a Nintendo lança… você tem pena da SEGA mas não tem da Nintendo? SEGUISTA! 🙂

    piga :
    Como um produto “fabricado aqui” pode custar 4x mais caro que o importado, não importado ilegal, mas aquele que paga os imposto???? É chamar o consumidor de otário?

    Vai por mim, rapaz, o Play3 fabricado aqui paga muito mais imposto que o trazido legalmente lá de fora, por incrível que pareça… coisas do nosso Brasil.

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  • 12/08/2010 em 10:20 am
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    Eu sempre encarei o uso de ROMs antigas uma forma de homenagear quem produziu esses jogos. Pois deve ser muito triste vc lembrar que com uma equipe, ficou muitos dias produzindo algo pra softhouse, e a mesma não faz nada em relação à ela no mercado atual. Produzir um jogo, dá vida à uma estória não é mole não!

    No entanto, esses dias terminei Metroid Zero Mission e Metroid Fusion no emulador. Confesso que fiquei encucado com a ideia de tá fazendo uma sacanagem, pois os jogos não são tão antigos assim. 🙁

    A coisa é complicada mesmo.

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  • 12/08/2010 em 10:30 am
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    @ Gagá. Não gagá, eu não quero que as empresas sejam filantrópicas não. Só acho que elas estão se esquecendo do “mérito”, ou seja, ganhar dinheiro por que agradou seu cliente ao invés de usar “artimanhas” como a EA e a Activision, que querem tapar o sol com a peneira. Muita gente revende os jogos porque comprou esperando algo e se decepicionou. Aí ra não ficar com um peso de papel de R$ 200,00 passa o jogo para frente.

    No caso, sempre preferi a Sega a Nintendo mesmo, mas não desgosto dessa última não, pelo contrário. O problema da Nintendo é que não há conteúdo dela pro PS3 (ia ser massa jogar Mário, Zelda, Donkey Kong em 1080p)! Como vc quer que eu compre algo dela??? rssss….

    Desculpa esfarrapada, mas seria uma boa a Nintendo parar de fabricar consoles e virar uma softwarehouse e produzir seus jogos pro PS3. Eu compraria os jogos dela com certeza, como comprei na época do SNES. A maioria dos meus cartuchos originais de SNES eram da Nintendo. Super Mario World, Super Mario All Stars, Mario Kart, Starfox, Zelda. Falow!

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  • 12/08/2010 em 10:59 am
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    Acho que os emuladores e ROMS não causam prejuízo algum para os fabricantes, até ajudam a manter a memória e a história das empresas.A unica maneira de relembrar e jogar os jogos que marcaram a nossa infância , é através dos emuladores e ROMS, pois naquela época, muitos de nós não tínhamos condições de comprar os consoles, e quando alguns conseguiam, tinham de alugar os jogos na locadora, que também não dava lucro nenhum pros fabricantes.
    Se as ROMS não forem usadas com fins comerciais, não vejo problema algum
    em permitir que as usemos.
    Afinal de contas, por exemplo, a Nintendo nunca vai relançar um NES para eu poder brincar com meus filhos…

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  • 12/08/2010 em 11:03 am
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    @piga

    piga :Desculpa esfarrapada, mas seria uma boa a Nintendo parar de fabricar consoles e virar uma softwarehouse e produzir seus jogos pro PS3. Eu compraria os jogos dela com certeza, como comprei na época do SNES. A maioria dos meus cartuchos originais de SNES eram da Nintendo. Super Mario World, Super Mario All Stars, Mario Kart, Starfox, Zelda. Falow!

    Desculpa Piga, mas terei que discordar nesse ponto. O mercado de video games não seria tão promissor se não existisse a Nintendo, pois foi ela que sempre ditou tendências, inovando em critividade e jogabilidade. Os portáteis certamente não seriam tão bons sema BigN, não teríamos rumble pad, os jogos de plataforma que adoramos não estariam no patamar que hoje conhecemos, os controles de movimentos seriam apenas obra de ficção e por último, que tal jogar na fila do ônibus com gráficos 3D??

    Por isso acredito que seria lamentável se a Nintendo seguisse o mesmo destino da SEGA. Perderíamos muito com isso. Nintendo prá mim é quase que sinônimo de video game.

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  • 12/08/2010 em 11:19 am
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    Não é errado! pode até ser que seja pirataria!mas pirataria tbm não é errado! pelo menos não enquanto estiverem cobrando impostos pornograficos por seja lá qual for a produção cultural em questão!
    E aproveitando o ensejo gostaria de mandar o senador Azeredo se dirigir direto a centro do olho de seu próprio anus!

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  • 12/08/2010 em 11:57 am
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    piga :
    Como um produto “fabricado aqui” pode custar 4x mais caro que o importado, não importado ilegal, mas aquele que paga os imposto???? É chamar o consumidor de otário? Quem aqui acredita que o PS3 nacional será um fenômeno de vendas???

    Não é somente o valor dos impostos que aumenta o valor do PS3 nacional (ou de qualquer outro produto industriazlizado aqui). Para ter a permissão de se fabricar o PS3 aqui a Sony deve adequar o produto às normas brasileiras do Inmetro, Anatel e diversos outros órgãos regulamentadores.

    Eu trabalho para o Inmetro e sei que eles não fazem absolutamente nada de graça, então além de pagar a homologação dos produtos a Sony ainda deve fazer algumas leves alterações no hardware para se adequarem às normas brasileiras, como no caso das tomadas de energia.

    Somando-se a isso os demais impostos não é nada surpreendente que o preço seja maior do que o cobrado em outros países.

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  • 12/08/2010 em 12:46 pm
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    Bom, eu marquei a opção “é errado, mas tô nem aí”.

    Considerei também os videogames mais recentes, como PS1, GBA, até mesmo o PS2.

    Lei é lei, né? Então eu usei como base a lei para dar minha opinião, apesar de não concordar com ela.

    Em relação aos sistemas antigos (8 / 16 bits) eu jamais jogaria de novo muitos clássicos se não fosse pelos emuladores, então não fico nem um pouco constrangido em jogá-los.

    Em relação ao PS2, também tenho um console desbloqueado e vários jogos, mas com o valor absurdo dos jogos e a facilidade de encontrar os dvd’s piratas, eu não fico nem um pouco constrangido em jogá-los.

    Enfim, apesar de achar errado (de acordo com a lei) eu não vou deletar os meus emuladores e ficar assistindo no Fantástico políticos corruptos usando dinheiro público para passeios. (e olha que de cada caso de corrupção que torna-se público, deve ter mais uns 10 casos que acontecem normalmente em ninguém sabe…).

    Isso não significa que estou comparando usuários de roms com políticos corruptos! Por favor, hein? Hehehe
    Eu simplesmente quis afirmar que não vou pagar de otário e ser “bonzinho” enquanto o outro lado não fizer sua parte adequadamente. É assim que as coisas devem funcionar, um tipo de “greve trabalhista” (se é que vcs me entendem)

    É um tema complexo hehe

    Abraços!

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  • 12/08/2010 em 1:33 pm
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    Não acho errado.

    E hoje em dia, muitos jogos estariam perdidos e muita gente não teria acesso e não conheceria outra centena de jogos se não fossem os emuladores e roms.

    Agora, se um maluco grava trocentos emuladores e roms em um dvd e sai vendendo no Mercado Livre, aí realmente é “abuso de má fé”…

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  • 12/08/2010 em 2:25 pm
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    @ Oráculo

    Desde sempre é a mesma estória, que pra mim chega a ser chato. Tá certo que o governo tem grande parte da culpa, sei também que o videogame é taxado como “jogos de azar”, mas desculpa de cego é bengala! Quem espera o governo fazer a parte dele pode se deitar porque vai cansar de esperar sentado! Porém tem uma coisa por trás que ningém leva em consideração. O BDI que as empresas instaladas no Brasil gostam de praticar. Nos EUA empresas como a General Motors, empresas petrolíferas como a Exxon fazem a festa quand conseguem 15% de lucro! Todo dia ouve-se aí que o Banco X teve um lucro recorde, mas pra quem sabe ler um balanço é simples. Como essas empresas é de capital aberto, basta ver no geral quanto elas gastaram e quantos elas receberam. O ITAÚ por exemplo, o recordista de lucratividade nacional, para cada Real gasto eles ganharam R$ 1024,00. Ou seja, 1024% de lucro!!!

    Vcs acham que a Sony ganhará quanto de lucro por PS3 vendido? Pode chutar por baixo aí 60%. O que eu vejo por aí é o ciclo vicioso do empresariado usar a desculpa da alta carga tributária para mascarar sua imensa margem de lucro que chega ser pornográfica de tão obcena. O governo pode ser o maior vilão. Mas o empresariado brasileiro também não fica pra trás. O Brasil é o melhor lugar para se investir. Aqui se recebe os maiores juros. Se a China virou a fábrica do mundo, o Brasil pode ser considerado o paraíso da especulação.

    Quem sofre com isso somos nós. Somos praticamente escravizados, dependemos de artimanhas, de caminhos alternativos, para podermos jogar um videogame, uma coisa tão trivial em qualquer país que se diga desenvolvido. Enquanto o brasileiro for o povo que só se une para pintar a rua na época da copa, beber cerveja no buteco e ver mulé pelada no carnaval, esse cenário que tá aí não vai mudar não. Nós brasileiros, como povo, nos acomodamos e nos acostumamos a pagar a conta.

    Desculpem o desabafo. Falow!

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  • 12/08/2010 em 2:41 pm
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    Minha opinião não se enquadra em nenhuma das alternativas. É o seguinte: penso que o uso de roms não é um problema moral DESDE QUE seja a rom de um software que está fora do mercado. Usar roms de Nintendo DS, por exemplo, é sim um problema. Não quero ser moralista, não me entendam mal. Eu mesmo uso roms de DS e isos de PSP. Mas faço isso por inconformidade com o fato de esses produtos não serem fabricados aqui (e serem objeto de tributos pesadíssimos quando importados), mas é óbvio que não é correto. O certo é que houvesse uma indústria nacional que pudesse oferecer esses produtos a preços justos, ou que pudessem ser importados sem uma carga absurda de impostos. De qualquer forma, juridicamente falando, é bom lembrar que TODA rom é uma propriedade legal e então, do ponto de vista do Direito, o uso de toda e qualquer ROM a rigor é ilegal, pois fere os direitos de propriedade intelectual das produtoras, fabricantes e softhouses.

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  • 12/08/2010 em 2:47 pm
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    @André Breder

    hehehe, valeu Breder!

    @Cidraman

    Cara, também acho errado vender roms na net. A ironia é que em 2002 eu não tinha banda larga e queria muito os jogos do Mame em meu pc, aí vi um site vendendo e não teve jeito… eu comprei! Aliás, fiquei muito feliz quando o pacote com vários cd’s chegou na minha casa.

    É um assunto complexo mesmo: se o site não vendesse, eu não compraria. Se eu não comprasse, eu não jogaria. Se eu não jogasse, eu choraria hehehe

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  • 12/08/2010 em 3:00 pm
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    @André Breder

    Caro André concordo plenamente com você. Nosso grupo de 4 pessoas (crescemos e sempre fizemos tudo juntos inclusive jogar video-game), temos a oportunidade de jogar todos os jogos mais modernos de PC, PS3, etc, mas … veja nosso caso:

    Eu tenho também o N64 e MK64, jogo que meu irmão, meu primo, meu compadre e eu cremos que não existe igual hoje em dia, mais pela disputa e jogabilidade do que por qualquer outra coisa.
    Mas ao invés de jogá-lo no console, jogamos por meio de um emulador. Por quê? Bem, esse é um jogo que incita muito a competitividade e disputa entre nós, tanto que criamos um campeonato onde são jogadas todas as pista com pontuação, regras, etc, assim como qualquer outro campeonato de corridas. Como esse campeonato é muito importante para nós, não podemos correr o risco de perder as marcações de posições, etc, portanto usamos o recurso proveniente dos deuses: “save state/load state”, que só existe no emulador. Tudo é marcado através de um software feito para celular que envia automaticamente para nosso site e gera a classificação, gráficos, estatísticas, etc.

    Quer conferir? Olha lá na seção Mario Kart 64: Maboju

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  • 12/08/2010 em 3:09 pm
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    piga :

    Vcs acham que a Sony ganhará quanto de lucro por PS3 vendido? Pode chutar por baixo aí 60%. O que eu vejo por aí é o ciclo vicioso do empresariado usar a desculpa da alta carga tributária para mascarar sua imensa margem de lucro que chega ser pornográfica de tão obcena.

    Piga, tem uma coisa nesse seu raciocínio que para mim não fecha de jeito nenhum: se a Sony vendesse o PS3 no Brasil por, digamos, metade desse preço… não ia vender bem mais? Tipo… quantas pessoas você conhece que estão dispostas a pagar essas duas mil pratas? Sei não, eu sou meio ruim de matemática, mas acho que para quem quer lucrar, a pior coisa possível é lançar a duas mil pratas um videogame que tá todo mundo comprando por um terço disso.

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  • 12/08/2010 em 3:18 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    piga :
    Vcs acham que a Sony ganhará quanto de lucro por PS3 vendido? Pode chutar por baixo aí 60%. O que eu vejo por aí é o ciclo vicioso do empresariado usar a desculpa da alta carga tributária para mascarar sua imensa margem de lucro que chega ser pornográfica de tão obcena.

    Piga, tem uma coisa nesse seu raciocínio que para mim não fecha de jeito nenhum: se a Sony vendesse o PS3 no Brasil por, digamos, metade desse preço… não ia vender bem mais? Tipo… quantas pessoas você conhece que estão dispostas a pagar essas duas mil pratas? Sei não, eu sou meio ruim de matemática, mas acho que para quem quer lucrar, a pior coisa possível é lançar a duas mil pratas um videogame que tá todo mundo comprando por um terço disso.

    Gagá, dá uma lida aqui que vc entende meu ponto de vista. O cara lá escreve melhor que eu.

    http://www.gizmodo.com.br/conteudo/caso-ps3-nao-aguentamos-mais-desculpa-simples-dos-impostos-altos

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  • 12/08/2010 em 3:46 pm
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    @piga
    Li… e honestamente o artigo não me convenceu :p Achei que ele foi muito simplista nos cálculos, e que não está levando em conta custos operacionais da Sony.

    Acredito que o preço vai baixar, e acho que está custando duas mil pratas porque o custo inicial para se tocar essa bagaça obviamente é maior, tem muitos outros investimentos nessa conta que o sujeito ignorou. A Sony não abre uma lojinha, importa console e sai vendendo sem complicações como os outros comerciantes, infelizmente.

    Mas depois esses custos iniciais caem, e o preço deve cair um pouco também. O fato é que, na minha humilde opinião, até mil pratas é caro para um videogame, e como a conta (válida ou não) do cara lá mostra, videogame de última geração não vai ser vendido por menos do que isso aqui no Brasil enquanto não baixarem os impostos. A dois mil reais ou “apenas” a mil reais, o valor continua ridiculamente alto na minha opinião. Podem cobrar até cinco mil, porque a mil eu já não tô interessado…

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  • 12/08/2010 em 3:56 pm
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    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Cabe uma notinha: a Sony é careira mesmo, e certamente esse preço podia ser um pouco menor, mas esse “um pouco” para mim não é porcaria nenhuma :)

    A Sony sempre foi elitista. Tvs, laptops, máquinas digitais, tudo sempre foi muito mais caro nela. Porém a Sony não tá mais concorrendo com a CCE como era na década de 80. Temos agora a Sansung, LG, HP, AOC e Panasonic que estão batendo forte. É bom o a Sony abrir o olho. No caso do PS3 eu sei que o preço irá baixar com o tempo, porém até R$ 500,00 num videogame onde o salário mínimo é R$ 510,00, é caro! Mas pra mudar (provavelmente pra pior) temos ao menos três opçõs. A dona Peruca Gerrilehira, ops, a Dilma; o carequinha, não o palhaço, o Serra e a dona de casa Marina. Façam suas apostas!!!

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  • 12/08/2010 em 4:02 pm
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    @Marcelo Gouveia

    Pô, maneiro esse lance aí!

    piga :

    Mas pra mudar (provavelmente pra pior) temos ao menos três opçõs. A dona Peruca Gerrilehira, ops, a Dilma; o carequinha, não o palhaço, o Serra e a dona de casa Marina. Façam suas apostas!!!

    É… realmente tá difícil saber qual destes três será o menos pior para o futuro do país….

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  • 12/08/2010 em 4:06 pm
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    piga :
    Mas pra mudar (provavelmente pra pior) temos ao menos três opçõs. A dona Peruca Gerrilehira, ops, a Dilma; o carequinha, não o palhaço, o Serra e a dona de casa Marina. Façam suas apostas!!!

    A minha aposta é a de que o brasileiro vai se lascar com qualquer um deles 🙁

    Quer saber? A gente faz é bem em ficar jogando videogame velho, porque os preços dos novos, vixe! 🙂

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  • 12/08/2010 em 7:28 pm
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    Engraçado como as empresas de games em geral, depois que param de fabricar e dar suporte aos seus games de gerações passadas, não perdem nada se liberarem seus games para download ou os classificarem como domínio público. Se eles investem em hardware novo, em novas tecnologias no desenvolvimento de games então eles enxergam seu legado passado como obsoleto e descartável (Coloco isto do ponto de vista do departamento comercial da empresa, que só vê o lucro e por consequência acaba ditando as regras do negócio).

    Muitos desenvolvedores até gostam de liberar suas obras porque eles pensam como artistas, querem mais é divulgar seu trabalho, serem reconhecidos, ou seja, fazem o que fazem por puro prazer e ainda podem ganhar dinheiro com isso.

    Emuladores estão aí há um bom tempo ganhando força entre os gamers possuidores de PCs e as empresas estiveram sempre focadas em seus consoles e games ultra modernos muitas vezes ignorando os pedidos de seus fiéis consumidores de resgatar o passado dos games.

    Depois que a emulação de consosles chegou ao poto que está hoje em dia, passaram à ligar ! E tome Virtual Console, PSN, Live, Steam…
    Oportunismo. Esse é o nome que eu dou à essa prática. Eles meio que deixavam os games antigos como carta na manga para lançarem no momento oportuno. Acho isso chato mas fazer o que, é umas das regras do capitalismo selvagem. Poucas são as empresas de qualquer que seja a área de atuação que não coloca o oportunismo entre suas prioridades e conseguem sucesso sendo transparentes com seus clientes.

    Mas ainda assim eu prefiro pagar à empresa pelo game, porque ? Porque ela paga ao desenvolvedor e ele se sente reconhecido. Se eu pudese, eu pagaria pelas mais de 20.000 roms que tenho em meu HD, como forma de dizer : Obrigado à todos vocês por me fazerem o ser humano que sou hoje em dia, graças à seus games cresci feliz, estudo ciência da computação e estudo paralelamente para desenvolver games. Aprendi à gostar de desafios, de querer superá-los e enxergar as situações mais difíceis de forma mais estratégica e lógica.

    Se é certo ou errado usar/ter as roms ? Realmente não dá pra saber porque as leis de direito intelectual dizem que sim, o desenvolvedor algumas vezes não liga, a aempresa às vezes nem lembra que tem detém direito sobre aquele título, eu não estou revendendo nada para obter lucro com o trabalho dos outros então não votei em nada mesmo, só preferi deixar minha “mensagem” e desabafo em relação à essa polêmica toda mesmo. Excelente enquete essa André, parabéns…

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  • 12/08/2010 em 7:47 pm
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    @André Breder

    Sim, por isso falei sobre o poder aquisitivo de ter ou não um console next gen. Muita gente tem a possibilidade de comprar e prefere emular, e obviamente é uma puta má fé da parte deles. Estava me referindo a camada da população mais emergente mesmo, aquele povo que dá muito duro pra conseguir ter um PS2 em casa. No Brasil eles são maioria.

    Abraços

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  • 12/08/2010 em 10:06 pm
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    Cara eu não acho errado em usar emulador pra jogar as roms que você nunca teve o videogame na epoca no meu caso eu faço isso emulo os jogos de alguns aparelhos que nunca tive por que meus pais não tinha condiçôes de comprar na epoca mas isso ai vai de cada um ne´.

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  • 12/08/2010 em 11:03 pm
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    Votei na quarta opção. Creio que não seja errado vc possuir trocentas ROMS ou ISOS de jogos (sejam velhos ou até mais novos) de “backup”, desde que não faça mau uso deles (obter lucro). Creio ainda que não é ilegal vc copiar um DVD de ROMS de GBA, por ex, pra um amigo ou parente. O sacana é cobrar por isso!!! O que o pessoal disse sobre o “esquecimento” de certos sistemas e games velhos é válida, temos uma memória curta e que vai “sumindo” com o passar dos anos, certo? Nada mais justo pra quem é “gamer nato” como a gente ter acesso aos clássicos e por q não aos jogos mais atuais (se o PC aguentar)…
    Falei demais xD

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  • 13/08/2010 em 9:18 am
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    Observemos o art. 184 do Código Penal.

    “Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    § 1o Se a violação consistir em reprodução total ou parcial, com intuito de lucro direto ou indireto, por qualquer meio ou processo, de obra intelectual, interpretação, execução ou fonograma, sem autorização expressa do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor, conforme o caso, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    § 2o Na mesma pena do § 1o incorre quem, com o intuito de lucro direto ou indireto, distribui, vende, expõe à venda, aluga, introduz no País, adquire, oculta, tem em depósito, original ou cópia de obra intelectual ou fonograma reproduzido com violação do direito de autor, do direito de artista intérprete ou executante ou do direito do produtor de fonograma, ou, ainda, aluga original ou cópia de obra intelectual ou fonograma, sem a expressa autorização dos titulares dos direitos ou de quem os represente. (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    § 3o Se a violação consistir no oferecimento ao público, mediante cabo, fibra ótica, satélite, ondas ou qualquer outro sistema que permita ao usuário realizar a seleção da obra ou produção para recebê-la em um tempo e lugar previamente determinados por quem formula a demanda, com intuito de lucro, direto ou indireto, sem autorização expressa, conforme o caso, do autor, do artista intérprete ou executante, do produtor de fonograma, ou de quem os represente: (Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

    § 4o O disposto nos §§ 1o, 2o e 3o não se aplica quando se tratar de exceção ou limitação ao direito de autor ou os que lhe são conexos, em conformidade com o previsto na Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, nem a cópia de obra intelectual ou fonograma, em um só exemplar, para uso privado do copista, sem intuito de lucro direto ou indireto. (Incluído pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)”

    Em suma, a parte final do § 4º dá guarida à tese esposada na quarta opção da enquete promovida.

    Além disso, a parte sancionatória civil da Lei de Direitos Autorais (arts. 102 a 110) não prevê entre o rol de ilícitos a utilização própria e isolada de cópia de trabalho autoral.

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