Olá amigos do Gagá Games! Aqui é retrogamer André Breder trazendo até vocês mais uma edição do Recordar é envelhecer! Hoje vou lembrar aquele que, se não me falha a memória, foi o primeiro first-person shooter que joguei: Doom II: Hell on Earth. Tenham todos uma boa leitura e até a próxima!

Introdução

Em meados de 1995, meu pai comprou o seu primeiro PC: um 586. Nesta época um game do gênero “first-person shooter” era uma verdadeira febre no mundo, e aqui no Brasil parecia ser comum vários PCs já virem com ele em seu HD: Doom II: Hell on Earth, e no caso do computador do meu pai a coisa não foi diferente. E foi por meio deste fabuloso shooter minha iniciação na franquia Doom.

O primeiro game, intitulado apenas como Doom e lançado em Dezembro de 1993, havia feito um sucesso enorme, tanto pelo seu modo de jogo extremamente empolgante (seja em campanhas solo, em dupla ou no modo Deathmatch), quanto pela sua violência explícita. A boa recepção que Doom teve por parte dos gamers de todo o mundo fez com a sua produtora, a ID Software, lançasse logo uma sequência, isto no ano de 1994.

Doom II: Hell on Earth se manteve fiel ao game anterior da série, trazendo praticamente a mesma engine gráfica. É como se fosse mais uma expansão enorme do primeiro Doom, do que um novo game. Logicamente todos os labirintos e fases eram totalmente novos, ainda que o mesmo esquema do jogo anterior continuasse valendo aqui: o jogador teria que achar certas chaves, cada qual indicada por um cor diferente, para poder prosseguir nas fases. E claro, ao mesmo tempo em que teria que atirar e destroçar dezenas de criaturas vindas diretamente do inferno!

Novos inimigos e powerups

E por falar em criaturas do inferno, Doom II: Hell on Earth trazia inimigos inéditos, tais como Chaingun Zombie, Hell Knight, Mancubus, Revenant, Arachnotron, Pain Elemental e Arch-Vile, este último um monstro que se move em grande velocidade e que pode até mesmo ressuscitar inimigos já vencidos.

Apesar de ter vários inimigos novinhos em folha, em Doom II o jogador só possui uma arma nova: o Super shotgun, uma espécie de escopeta de cano duplo. As outras armas são a que já eram conhecidas no primeiro game, sendo elas a pistola, a escopeta de cano simples, a metralhadora, o lança foguetes, o rifle de plasma e o canhão de plasma. Mas em contrapartida existem também alguns novos “powerups”, como a Megasphere, que faz com que os níveis de saúde e armadura do jogador atinjam o seu máximo.

Ah, sim o game também tem uma história!

Apesar da história neste caso, só servir mesmo de um pano de fundo para justificar a matança que rola na tela, Doom II tem sim, uma trama: o jogador entra novamente na pele do destemido “Marine”, que ao retornar para a Terra após cumprir sua missão no game anterior, descobre que o planeta foi totalmente invadido por hordas vindas do inferno!

Com todas as maiores cidades do mundo em ruínas, os líderes remanescentes planejam usar o Espaço Porto para transportar os sobreviventes da população do planeta para algum local seguro. Contudo, o Espaço Porto está altamente protegido por demônios e outras criaturas.

Todos os soldados da Terra que ainda estão vivos se reúnem e fazem um desesperado ataque no Espaço Porto, enquanto permitem que os sobreviventes possam fugir, mas eventualmente, todos os soldados são dizimados no processo, e somente “Marine” sobrevive. O herói decide continuar na Terra enquanto seus semelhantes fogem para um local seguro, afim de acabar de uma vez por todas com os invasores de seu planeta.

Gráficos

Graficamente Doom II é bem semelhante ao game original, mas o jogador mais atencioso notará um claro capricho nos cenários do segundo jogo, bem como a presença de algumas novas “decorações” para os cenários, como barris em chamas e corpos mutilados, sendo que alguns ainda se movem. A estrutura dos cenários em Doom II se ampliou se comparada com a do primeiro game, com labirintos maiores e menos lineares. Na época de seu lançamento, era necessário também um computador mais poderoso do que o usado para rodar o game original se o usuário quisesse jogar Doom II com perfeição, já que um número maior de monstros poderiam ser encontrados em um mesmo local desta vez.

Como é dividido em três capítulos, o game de forma gradativa vai mostrando cenários extremamente diferentes uns dos outros, cada qual com suas particularidades. Quando você chega a pensar que já viu tudo, eis que novos cenários totalmente macabros e criativos surgem no jogo, para deleite do jogador que ficará empolgado até chegar na última e derradeira fase. A animação dos monstros e criaturas que povoam o universo de Doom II continua tão boa quanto a vista no game original, e o personagem “Marine” continua com suas impagáveis expressões faciais, que ajudam a reforçar toda a emoção que o game de forma natural já proporciona.

Sonoridade

Os efeitos sonoros ouvidos em Doom II continuam idênticos aos do primeiro game da série, ou seja, não tem do que reclamar. O som dos tiros, explosões, rosnados, etc, tudo é muito bem feito e no tom exato para um game sério e violento como Doom II. E vale citar como chega a ser bacana você adentrar uma sala escura no game e só ouvir os rosnados ou grunidos de algum monstro sem saber ao certo onde o inimigo está! É adrenalina pura!

Em relação as músicas, assim como ocorreu no primeiro Doom, aqui é o compositor Robert Prince que mais uma vez mostra seu talento. Algo que se percebe logo nas primeiras fases do game, é que em Doom II as músicas estão mais diversificadas do que no game original, onde os temas eram mais agitados e dentro do gênero heavy metal/hard rock. Em Doom II as músicas estão muito mais sombrias, climáticas, atmosféricas e horripilantes! Graça a toda essa diversidade, Doom II acaba tendo um clima muito mais tenebroso do que seu antecessor, o que acaba sendo um ponto extremamente positivo!

Jogabilidade e Dificuldade

A jogabilidade é ótima! O jogador pode escolher entre jogar no teclado (ou via joystick, caso tenha um) ou no mouse, ou ainda utilizar ambos ao mesmo tempo! Pode-se por exemplo, utilizar o mouse para se movimentar e o teclado para as demais funções. Os comandos via teclado são simples: as teclas Up, Right, Left e Down movimentam o personagem na tela; enquanto que a tecla Ctrl atira ou ataca, e a tecla Shift serve para fazer com que o personagem corra. Não há um botão para pular, mas utilizando a “corrida” é possível atingir certas plataformas que à primeira vista parecem ser inatingíveis. As teclas númericas ainda fazem com que ocorra a troca das armas, de uma maneira prática e rápida; e a tecla “Tab” aciona um mapa, que ajuda o jogador a encontrar o caminho certo durante as fases.

Em relação a dificuldade o jogo permite que 5 níveis possam ser escolhidos pelo jogador, que vão desde o nível mais baixo (I´m too young to die.) até o mais alto (Nightmare!). O principal objetivo do game é abrir caminho nas fases até o ponto de saída, só que para isso é necessário sair a procura de certas chaves, além de fazer o uso de alguns botões ou acionar alavancas, para abrir passagens durante as fases. Algums estágios do game são bem complexos em termos de estrutura, e farão com que o jogador tenha que também fazer uso de sua massa cinzenta para encontar a saída, ao invés de simplesmente sair feito um louco dando tiros para todos os lados.

Durante a jornada de “Marine”, ele poderá contar com diversos tipos de itens para ajudá-lo na sua sobrevivência, como munição extra para suas armas, kits médicos que restauram sua saúde perdida, armaduras para diminuir os danos causados pelos inimigos e até mesmo artefatos como a já mencionada Megasphere, que ajudam a tornar o game menos difícil.

Alguns inimigos são obstáculos nada agradáveis de serem passados: o demônio cibernético “Cyberdemon” é literalmente duro na queda! Um oponente muito resistente e ao mesmo tempo com ataques muito fortes! O seu compatriota em relação a peças robóticas, o gigantesco “Spiderdemon”, que no Doom original é o último chefe, volta em Doom II, e também dá muito trabalho para ser vencido.

Conclusão

Doom II – Hell on Earth serviu para fazer com o gênero first-person shooter se tornasse popular no mundo todo, e graças ao seu enorme sucesso, uma enxurrada de games semelhantes abarrotaram o mercado nos anos que se seguiram.

Em 1995, Doom II ganhou o Origins Award como o Melhor jogo de fantasia ou ficção científica de 1994, fazendo com que seus produtores, como John Romero e John Carmack, se tornassem referências a serem seguidas no mundo dos games.

No final do ano de 1995 foi lançado o pacote de expansão “Master Levels for Doom II”, o que só ajudou a manter a longevidade do game. Ainda que hoje Doom II possa ser visto como um game ultrapassado e antiquado, ele ainda se mostra bem divertido e desafiante. Um clássico que tem seu nome cravado na história dos games, com toda certeza!

Recordar é envelhecer: Doom II – Hell on Earth (PC)
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62 ideias sobre “Recordar é envelhecer: Doom II – Hell on Earth (PC)

  • 20/02/2010 em 8:29 am
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    Parabéns pelo texto, muito bem escrito!

    Doom foi realmente uma revolução no mundo dos games e com certeza um dos melhores FPSs de todos os tempos.

    Recomendo para quem queria relembrar o clássico com as facilidades do “mundo moderno” como jogar online cooperativo ou deathmatch que procurem pelos programas Zdaemon e Skulltag. São quase um “Steam” do mundo do Doom. É diversão garantida.

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  • 20/02/2010 em 9:09 am
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    Eu conheci o jogo em 94, eram 5 disquetes para instalar, mas nessa época eu ja jogava wolf3d, então não foi meu primeiro shooter. Mas nunca mais parei de jogar Doom2, terminei ele no modo Ultra violence a perder a conta e no modo Nightmare cheguei pelo menos na terceira fase. Ainda hoje jogo ele, existem diversos ports dele para opengl e directX, podendo até usar modelos md2 (quake2). Interessante na música do jogo é que mesmo em formato midi é possivel encontrar traços de Alice In Chains, Pantera e outros. Mas normalmente eu desligava a musica e deixava rolando Led Zeppelin (Box Set, CD3 especialmente). Acho que vou jogar uma partidinha agora =)

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  • 20/02/2010 em 9:26 am
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    Sou doido por Doom II. Ele foi em grande parte responsável por eu quase ter sido reprovado no primeiro ano do segundo grau 🙂

    Eu jogava esse negócio incessantemente na casa de um amigo. Ele comprou até um guia de estratégias poderosão, um baita livro (acho que era importado). Terminei no Ultraviolente, e no nightmare acho que só fui até a segunda fase… pô, os inimigos ressuscitam! É dificílimo!

    Acho que além da ambientação, o maior trunfo de Doom II é o level design. As fases são engenhosas, e algumas têm armadilhas terríveis! Por vezes, você se sente em um filme de terror.

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  • 20/02/2010 em 10:00 am
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    É verdade, as vezes levava uns sustos, tanto que uma vez fiquei sem jogar uma semana por conta do choque de encontrar o cyberdemon la pro oitavo ou novo nivel no modo ultraviolence (na primeira vez).
    @ALL:
    E aí, alguem conseguiu chegar no nivel 31 e 32 (clone das fases do wolf3d) sem macete?
    Ou, traduzindo: alguem mais conseguiu encontrar a passagem secreta do nvel 15 que leva direto pro 31?

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  • 20/02/2010 em 10:06 am
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    KamatsuKyoto :

    Parabéns pelo texto, muito bem escrito!

    Valeu!

    KamatsuKyoto :

    Recomendo para quem queria relembrar o clássico com as facilidades do “mundo moderno” como jogar online cooperativo ou deathmatch que procurem pelos programas Zdaemon e Skulltag. São quase um “Steam” do mundo do Doom. É diversão garantida.

    Confesso que nunca joguei Doom de forma online. Dos shooters mais clássicos, o único jogo que joguei no modo “deathmatch” foi o Duke Nukem 3D, mas isso na casa de um amigo que possuía dois computadores, então jogávamos cada um em um pc.

    A. Percy :

    Eu conheci o jogo em 94, eram 5 disquetes para instalar…

    Ainda bem que quando eu conheci o Doom II ele já veio instalado na máquina… hehehehhe… sempre detestei ter que fazer instalações via disquete… que os disquetes descancem em paz… no inferno! 🙂

    A. Percy :

    … mas nessa época eu ja jogava wolf3d, então não foi meu primeiro shooter.

    Eu cheguei a conhecer o Wolfstein 3D só tardiamente, bem depois do meu contato com a série Doom, mas dei algumas partidas nele.

    Aurrai :

    Verdade, parabéns pelo artigo! E uma curiosidade, difícil encontrar alguém que tenha comprado um 586 ao invés de um Pentium, hehehehe

    Valeu! E curiosamente nunca tive um pc com um processador da Intel. Todos os pcs que já tive até hoje foram com processadores da AMD: o primeiro com o AMD K5, o segundo com o Duron e o meu último tem o processador Sempron. Como nunca tive necessidade de ter um pc realmente poderoso na questão de processamento de dados, estes processadores mais “light” da AMD já me satisfazem.

    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Sou doido por Doom II. Ele foi em grande parte responsável por eu quase ter sido reprovado no primeiro ano do segundo grau…

    O jogo é viciante mesmo.

    Orakio Rob, “O Gagá” :

    Acho que além da ambientação, o maior trunfo de Doom II é o level design. As fases são engenhosas, e algumas têm armadilhas terríveis! Por vezes, você se sente em um filme de terror.

    Algumas fases foram feitas para os jogadores se sentirem no meio do inferno mesmo! John Romero is the king of terror!!!

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  • 20/02/2010 em 10:10 am
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    A. Percy :

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    É verdade, as vezes levava uns sustos, tanto que uma vez fiquei sem jogar uma semana por conta do choque de encontrar o cyberdemon la pro oitavo ou novo nivel no modo ultraviolence (na primeira vez).

    Isso que eu chamo de trauma… hehehehhehe… 🙂

    A. Percy :

    E aí, alguem conseguiu chegar no nivel 31 e 32 (clone das fases do wolf3d) sem macete?
    Ou, traduzindo: alguem mais conseguiu encontrar a passagem secreta do nvel 15 que leva direto pro 31?

    Sobre essas duas fases secretas, eu só fui saber da existência delas muito recentemente, mas ainda não tive curiosidade de acessá-las, ainda mais que o Wolfstein 3D não foi um jogo importante para mim.

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  • 20/02/2010 em 10:26 am
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    A. Percy :

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    É verdade, as vezes levava uns sustos, tanto que uma vez fiquei sem jogar uma semana por conta do choque de encontrar o cyberdemon la pro oitavo ou novo nivel no modo ultraviolence (na primeira vez).

    Isso não é nada… um amigo de infância uma vez sonhou que o Bozo e o Papai Papudo queriam matá-lo na praia. Ele ficou um mês sem assistir ao programa do Bozo.

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  • 20/02/2010 em 10:43 am
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    Breder, você tocou em uma das partes do meu coração (que profundo isso Oo) DOOM II, o game que mais joguei na vida, lembro que uns camaradas vinham em casa pra gente jogar (pq meu pc era o único com kit multimídia haha) lembro uma vez que a gente juntou os pcs pra jogar em rede e era com aqueles cabos COM esquisitões, nossa, bons tempos!!!

    Minha paixão por FPS começou com wolf3D e aumentou com Doom e Quake!

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  • 20/02/2010 em 10:56 am
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    Aurrai :

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Cara, vc me lembrou! Uma vez eu sonhei que o Steve Harris queria me matar com o contrabaixo. Sério. Acho que parei de ouvir Iron Maiden depois disso xD

    Uuhauhauah… acho que se eu tivesse este sonho, diria ao Sr. Harris: “Cara pode me matar e tal… mas antes pode autografar os CDs que eu tenho aqui da sua banda?” 🙂

    Lord Heizel Diwänji :

    Minha paixão por FPS começou com wolf3D e aumentou com Doom e Quake!

    Quake… o primeiro eu joguei feito um louco no passado! FPS de primeira qualidade!

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  • 20/02/2010 em 1:27 pm
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    Vale lembrar que o “canhão de plasma” se chamava BFG, ou, sigla para Big Fucking Gun. Os cheat codes eu lembro até hoje também: IDDQD (invencibilidade), IDKFA (todas as armas), IDSPISPOPD (atravessar paredes). Tenho decorado até hoje! (eu era cheater, nunca fui bom em FPS e Doom me deixava com medo ;P)

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  • 20/02/2010 em 6:15 pm
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    maxi2099 :

    Eu sinceramente espero que o Doom 4 resgate o espírito dos primeiros jogos perdido no Doom 3. Até hoje eu não consigo engolir aquele jogo como algo relacionado a Doom, parece mais um FPS de terror genérico.

    Meu contato com o Doom 3 se limitou a ver meu irmão jogando-o, e isto bem pouco. Me pareceu ser um ótimo FPS moderno, só que como você mesmo disse, ele está tão diferente dos outros games anteriores da franquia, que nem parece mesmo um “Doom”.

    Stuka :

    Vale lembrar que o “canhão de plasma” se chamava BFG, ou, sigla para Big Fucking Gun.

    E bota “fucking” nisso! Arma destrutiva do c@#@%$*!!!

    Stuka :

    Os cheat codes eu lembro até hoje também: IDDQD (invencibilidade), IDKFA (todas as armas), IDSPISPOPD (atravessar paredes). Tenho decorado até hoje! (eu era cheater, nunca fui bom em FPS e Doom me deixava com medo ;P)

    Mesmo tirando a graça do jogo, já cheguei a usar alguns dos cheats de Doom, ainda mais quando cismava em jogá-lo em níveis de dificuldade absurdos para minha (falta de) habilidade como gamer.

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  • 21/02/2010 em 1:19 pm
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    Mais uma ótima análise, André! Eu joguei muito Doom, principalmente o segundo. O jogo chegava a assustar mesmo, eu ficava apreensivo mesmo nas fases com os Arachnotrons, saía andando com pouco energia e ao longe escutando os sons metálicos das pernas deles…
    Um clássico sem dúvida, voltei a terminar os dois faz alguns meses.

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  • 21/02/2010 em 11:43 pm
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    É fantástico ver que Doom, ainda cativa corações, mentes e almas!
    Eu sou o administrador do BRDOOM portal (http://www.brdoom.com), e quero dar-lhe os mais estrondosos parabéns pelo excelente artigo! 🙂
    Hoje (21/02/2010), eu lançei a revista digital CLUB DOOM (disponível no portal da BRDOOM), e convido à todos para visitarem essa comunidade, fazerem novos amigos e claro, jogarem muuito Doom! 😉

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  • 22/02/2010 em 6:29 am
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    @Laete ( Drak[X] )
    Que barato, Laete! Tanto o site quanto a revista são muito legais! Eu nem imaginava que a comunidade de Doom ainda era tão ativa. Nossa, como tem wads… achei que ninguém trabalhava mais nessas coisas. Fiquei muito interessado.

    Diz uma coisa para mim, o que significa esse negócio de mapas old ou new school? E se você tivesse que indicar um pacotão de wads para um sujeito que terminou Doom II e nunca jogou wads feitos por fãs, qual você recomendaria?

    Parabéns pelo site e pela revista! Vou dar uma divulgada lá no Twitter e colocar o link aqui na lista de parceiros do blog.

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  • 22/02/2010 em 12:01 pm
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    @Orakio Rob, “O Gagá”
    No portal da BRDOOM e a revista CLUB DOOM tem dicas de mod’s para você jogar!

    Mas aqui vão alguns excelentes mod’s.

    Oldschool recomendo:

    Cleimos 2 (Parte 1: http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=3864)
    Cleimos 2 (Parte 2: http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=3863)
    Memento Mori 1 (http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=4855)
    Memento Mori 2 (http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=6562)
    Icarus: Alien Vanguard (http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=5191)
    Dystopia3: Re-Birth of Anarchy (http://www.doomworld.com/idgames/index.php?id=5999)

    Newschool recomendo:

    Knee-Deep in ZDoom v1.0 (http://kdizd.drdteam.org/download/kdizd.zip)
    Legacy of Suffering – GZDoom (http://brdoom.com/drb/files/LOS_1.0.2-GZDoom.exe)
    Legacy of Suffering – Skulltag (http://brdoom.com/drb/files/LOS_1.0.2-Skulltag.exe)

    OBS 1: No Legacy of Suffering (LOS) já vem o executável para windows.
    Aqui tem a versão apenas do mod sem o executável (obrigatoriamente GZDoom ou Skulltag)
    (http://www.brdoom.com/mtm/los/LOS.zip)

    OBS 2: Todos os wads newschool devem ser rodados em modo OpenGL!!!

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  • 22/02/2010 em 12:40 pm
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    Uma das melhores matérias do site!!!

    Pra mim, Doom 2 eh o melhor FPS que o homem já criou!!!!!

    Eu não me canso de jogá-lo exaustivamente, hj emulo ele e seus infinitos mods e wads no dreamcast, onde aceita até teclado e mouse…

    Eu lembro que quando trabalhava no RH da Prefeitura daqui, fiz um server de doom II na rede de lá, rs, e comprávamos nosso almoço todo dia só pra poder jogar nossas sagradas 2 horas de Deathmatch por dia! rs!

    To tentando zerar no Nightmare há anos… rs… mas é praticamente impossível! rs…

    Agora o mais macabro do game eh um pequeno e assombroso secret: No último boss, vc deve subir nos pilares para acertar o cérebro do demônio encrustrado na parede, onde ele urra de forma assustadora a cada ataque. Acontece que eu tive uma grande idéia: usar o cheat de atravessar as paredes pra ver o que tinha atras dele. E foi UMA GRANDE SURPRESA! Na verdade tem um elevador, que te leva pra uma pequena sala, com uma janela. A janela, na verdade eh o “cérebro” do demonio, o local onde devemos dar os tiros, olhando pra tras, o susto: existe a cabeça de uma bela mulher, decaptada, num tridente que lhe atravessa o cranio verticalmente!!! Ao dar um tiro nela, ela faz uma cara demoniaca e solta uma urrada maléfica!!! Ou seja, não acertamos o cérebro do demonio, e sim a cabeça dela!!!

    Tentem fazer isso e diveirtam-se!!!!

    Ei caduco, que tal um review do excelente Blood??? 😛

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  • 22/02/2010 em 12:44 pm
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    Vinny “Segata” Pinheiro :

    Agora o mais macabro do game eh um pequeno e assombroso secret: No último boss, vc deve subir nos pilares para acertar o cérebro do demônio encrustrado na parede, onde ele urra de forma assustadora a cada ataque. Acontece que eu tive uma grande idéia: usar o cheat de atravessar as paredes pra ver o que tinha atras dele.

    É, eu sei, eu também tive essa “excelente” ideia. Tomei um susto dos diabos, quase caí da cadeira 🙂

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  • 22/02/2010 em 6:23 pm
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    A. Percy :

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Aquilo não era a cabeça de uma mulher. Era a cabeça do John Romero.

    O Sr. Percy está correto! A cabeça na verdade é do John Romero. No The Doom Wiki, na página sobre o último chefe do Doom II, tem uma parte que explica bem como e porque colocaram a cabeça de John Romero lá:

    “While he was whizzing around the level, all of a sudden he said, ‘Wait, what’s that?’ He had clipping off, which means that he could walk through otherwise ‘solid’ objects. He had walked into the wall where the final boss head was attached. Lo and behold, there inside the brain of the boss was Romero’s head on a stick! We both laughed a while and Romero decided that the artists (Adrian Carmack and Kevin Cloud) had put it there as a joke. As it turned out, John Carmack had programmed the code so that Romero’s head was the object that a player had to hit in order to kill the boss. And this head was down a shaft inside of the wall so it was normally out of sight. It was at that point that Romero and I decided to record his voice and use it as the final boss sound. We went back into the sound room and John started saying different things in a very pumped up voice. He finally said, ‘To win the game, you must kill me, John Romero.’ I took that phrase and put some phasing on it and then reversed it. Shades of the rumors of ‘Satan’ on different pop recordings! We decided not to tell anyone else what it said. We had the fun of seeing the artists’ expressions when they first entered the level with this sound going.”

    Fonte da informação: http://doom.wikia.com/wiki/Final_boss

    Eu também já conhecia esse lance de usar o código de atravessar as paredes para chegar até a cabeça do Final Boss de Doom II, mas só fui ficar sabendo que se tratava da cabeça do próprio John Romero faz bem pouco tempo. Decidi não colocar esta informação no meu texto só para ver quantos iriam aparecer por aqui dizendo saber deste fato obscuro e louco do Doom II… e pelo visto tem muita gente que não sabe disso até hoje, pois só o Percy, o Vinny e o Orakio comentarem sobre o caso… interessante…

    Vinny “Segata” Pinheiro :

    Ei caduco, que tal um review do excelente Blood??? :P

    Cara, vou ficar te devendo… pois eu nunca joguei este tal de “Blood”… é bom o “negócio”?

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  • 23/02/2010 em 8:48 am
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    @A. Percy

    Meu Deus: Jonh Romero parece uma rapariga! euheuheuhe

    Valeu pela info… rs… na minha época internet nao existia pra buscar tais fontes ^^ (não existia pra mim eeheuheu)

    @Orakio Rob, “O Gagá”

    Cara… nem me fala de sustos! hehehe… depois disso a única coisa que me traumatizou no mundo dos games foi a Tanguinha da Sheeva do mk3! BLEARGH!!!!

    @André Breder

    Cara… pra mim depois de Doom e quake eh o melhor game fps de todos!!! Inclusive, tão fazendo um remake pra pc e pro dreamcast! ^^ Deve sair esse ano… vale a pena conferir!

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  • 23/02/2010 em 6:05 pm
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    Vinny “Segata” Pinheiro :

    Meu Deus: Jonh Romero parece uma rapariga! euheuheuhe

    Engraçado… já eu nunca achei aquela imagem da cabeça do John Romero parecido com a de uma mulher, mesmo antes de saber que se tratava da face de um dos produtores do game. Se o Sr. Romero fosse uma mulher… puta merda… seria uma puta mulher feia!!! 🙂

    A. Percy :

    @André Breder
    Blood é ótimo! Especialmente as fases do hotel e do hospital, dá pra tomar uns bons sustos. Mas o legal é jogar ouvindo a trilha sonora do CD, ela é sinistra. Vou caçar onde esta meu CD e faço uma cópia se quiser.

    Valeu Percy, mas não quero te dar trabalho. Vou ver se depois eu consigo algum lugar para baixar o jogo. De qualquer forma, obrigado.

    Vinny “Segata” Pinheiro :

    @André Breder

    Cara… pra mim depois de Doom e quake eh o melhor game fps de todos!!! Inclusive, tão fazendo um remake pra pc e pro dreamcast! ^^ Deve sair esse ano… vale a pena conferir!

    Depois vou dar uma conferida nesse “tal” de Blood então.

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  • 24/05/2010 em 11:17 pm
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    po jogo muito isso, sei como ir na fase 31 e na 32, para ir para 31 e pela fase nirvana acho que é assim q se escreve, no meio da fase tem um foço e tem um pedaço bem pegueno q tem q cair la para abaixar uma lavanca, e para ir na 32 vc tem q abrir uma parade q fica na sala de passar de fase da 31, no canto direito bem la atraz, se quiserem saber alguma coisa podem perguntar….

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  • 24/05/2010 em 11:47 pm
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    idf :po jogo muito isso, sei como ir na fase 31 e na 32, para ir para 31 e pela fase INDUSTRIAL ZONE acho que é assim q se escreve, no meio da fase tem um foço e tem um pedaço bem pegueno q tem q cair la para abaixar uma lavanca, e para ir na 32 vc tem q abrir uma parade q fica na sala de passar de fase da 31, no canto direito bem la atraz, se quiserem saber alguma coisa podem perguntar….

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  • 25/07/2010 em 3:28 pm
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    nossa adorava jogar doom 2
    fazia muito tempo que não jogava este jogo
    esses dias baixei ele da net após muito tempo
    ja veirei esse jogo mas agora não sei nem como passar da fase 2 hehe
    alguém pode me ajudar??
    não consigo pega a chave vermelha da segunda fase, pq não consigo subir aquele desnível que tem onde se encontra chave azul e a vermelha.
    alguem pode me ajuda??

    Att.

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  • 23/12/2010 em 2:06 pm
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    puts esse é meu segundo game favorito, o primairo é doom 1, brincaderinha 🙂
    como alguns já perceberam só pelo fato das fases serem maiores, terem mais monstros e até uma arma mais poderosa doom 2 jamais teria todo tom macabro das fases que o primeiro tem
    na minha opnião doom II é realmente incrivel por suas musicas mais animadas e aquele grande poder que voce nunca poderia ter no primeiro, esplodindo milhares de zoobyes com uma mochila de contrabando cheia de rockets, matanddo monstros a fase inteira sem parar um minuto pra pensar ou freneticamente matar 30 demons(pinks) com a bfg como na tela map10, mas como já ouvi por um grande doomer um bom jogador só precisa de uma shotgun para viciar em doom 🙂

    pois é pessoaal queria disser que eu nem era nascido quando doom 2 foi lançado e é meu game favorito por isso queria disser que gaga games não são só para velhos

    para quem querer saber eu vou lançar doom 5, é meu sonho dez ddos 10 anos XD mesmo que eu não conheça o jhon romero e sua equipe

    🙂 gostei do post, eu pesquisei por ai e descobri que junto ao game vinha um livrinho que contava a história mais complexa que o marine atirou em um civil alguma coisa assim, dava dicas , falava das armas e tudo mais XD

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