Olá, fieis leitores do Gagá Games! Seu amigo Raposa está de volta, desta vez abordando um jogo que saiu para diversas plataformas, mas que surgiu no PC Commodore Amiga – onde tive o prazer de, na semana que passou, jogar novamente para depois escrever este artigo. Antes de mais nada, vamos a uma breve introdução sobre o gênero.

Quando em 1989 o mundo jogou pela primeira vez “Prince of Persia” – grande momento, porém ainda não é desta vez que falaremos dele – nascia um novo gênero de jogos: cinematic platformer, que por acaso é um dos meus dois gêneros preferidos (junto com Adventures). Certamente grande parte dos leitores aqui sabe do que estou falando, mas para o caso de você ter caído de paraquedas, explico.

Cinematic Platformers são jogos de plataforma onde o personagem conta com habilidades não mais do que humanas, ou seja, pulos mais realistas, física “dura” como a do mundo real e a constante necessidade de calcular seus movimentos ao invés de sair correndo sem medo de ser feliz. Infelizmente não existem muitos jogos deste tipo, porém alguns fizeram e ainda fazem a diversão de jogadores por tardes a fio.

Qualquer semelhança com Out of this World seria mera coincidência?

Normalmente eu tento não falar sobre jogos que saíram também para videogames, porém esse é um gênero que, como FPS, pertence espiritualmente aos PCs :). O teclado nesse caso fala mais alto do que o joystick. 

Depois de definido o gênero, por que não o estilo?

É impossível falar sobre Flashback sem citar “Out of This World”, outro grande jogo do gênero que, um ano antes, deu as caras em todos os computadores e, posteriormente, consoles da geração. Ootw foi sensacional por utilizar polígonos renderizados em tempo real, formando um visual inesperado para a época. Não era um jogo 3D, mas impressionava muito – sem contar a jogabilidade/diversão/história, mas não é sobre isso que falaremos hoje.

Flashback tem “pinta de Ootw”, porém não se engane. Os gráficos aqui são pré-renderizados – e exatamente por isso, um pouco mais trabalhados. A ambientação tem uma pegada Cyberpunk, bastante em voga então – da mesma forma que hoje vemos uma invasão de títulos Steampunk.

As similaridades com Ootw, associadas ao nome da mesma softhouse (antiga Delphine Software), fizeram com que muitos confundissem ambos os títulos como parte de uma série. Embora isso não seja verdade, tomo a liberdade de imaginar que os desenvolvedores de Flashback não deixaram de se inspirar, mesmo que minimamente, na jogabilidade do primeiro. Apenas a título de curiosidade, o desenvolvedor é Francês.

Você começa o jogo numa fuga com essa moto bacana.

Uma das coisas mais interessantes nesses jogos – cinematic platformes em geral – é o uso de rotoscópios para se criar as animações do personagem. Tal técnica foi o que possibilitou movimentos tão fluidos e realistas – movimentos que exigem muita tentativa e erro para se executar certos saltos e manobras.

Fica o aviso, o gênero pede bastante paciência para ser dominado. Sabe aquela coisa em Sonic, de sair correndo e pulando sem ver por onde passa até chegar, em menos de um minuto, ao fim da fase? Agora pense em como seria o contrário e pronto, aí está uma boa definição de como se movimentar em Flashback.

Como é de se imaginar, há grande ênfase na história, dando a sensação perfeita de se estar vivenciando algum grande filme de ficção científica do final dos anos 80.

História/Gameplay

Vou ser devidamente breve falando da história, pois, em um jogo que depende muito dela para prender a atenção, contar detalhes da trama é como revelar o final de “Sexto Sentido” para quem nunca assistiu o filme…

Estamos no ano de 2142 – com todos os avanços científicos que a ficção pode trazer para tal data. Você é Conrad B. Hart, um… bem, após uma cena de perseguição semi-espacial, o jogador descobre que é isso aí. Conrad começa o jogo acordando em uma floresta e completamente sem memória. Clichê? Talvez, mas podemos perdoar o fato; o desenrolar da história compensa.

Aqui entre nós, espectadores (e não chega a ser spoiler), Conrad foi o infeliz cientista que descobriu alienígenas infiltrados em nossa sociedade. Não é preciso raciocinar muito para se concluir que descobrir uma infiltração alien nunca é a melhor forma de se levar a vida.

Esse primeiro cenário na floresta é um dos mais caprichados do jogo. Cai bem aos olhos. Aliás, ao que parece a tal floresta é uma lua de Jupiter (Titan)! Logo você encontra o primeiro item no jogo e se depara com a “cena de pegar itens”. Classifico desta maneira pois ficou muito marcado em minha memória: a mão chegando ao item e o efeito sonoro que acompanha.

A “cena de pegar item”

Como todo bom jogo, o primeiro nível é mais para te situar em matéria de jogabilidade. Esta, por sua vez, é bastante “travada”. Num primeiro momento pode parecer estranho, mas aos poucos vamos percebendo que é perfeita para a proposta. É tudo uma questão de “timing”, o que dá um ar de puzzle ao jogo. E não, a jogabilidade estranha não é coisa de gente sem vida social. Acredite, você vai querer continuar jogando.

Palavras às vezes podem ser vazias, então, tentado dar mais força às minhas, tomo emprestado um trecho de um review em uma revista da época para ilustrar minha opinião sobre o jogo:

Flashback não é apenas visualmente impressionante - os controles, a atmosfera e
o nível de dificuldade foram balanceados até atingir a perfeição. Este é um jogo
que todos irão terminar pois ele vai te carregar pelo pescoço e puxar de volta
para a cadeira de tão incrível." - Amiga Computing nº62 (Jul 1993).

Conrad conta com uma gama de movimentos bastante ampla, sendo que o que mais me cativa, assim como em jogos semelhantes, é travar a arma, abaixar e rolar de uma tela para outra. Rolar telas nos leva a outro detalhe: não há scroll em Flashback. As telas são estáticas. Isso não é um defeito; apenas uma característica. Conforme as fases vão passando a coisa fica mais e mais complexa (e arroxeada). Nas voltas da história é preciso inclusive trabalhar para ganhar um troco e seguir em frente. Por sorte os cenários envolvidos são sempre muito caprichados.

Alguns itens são dignos do cinto do Batman, como o cinto anti-gravidade ou mesmo um teletransporte que chega em momento oportuno.

Um pouco mais sobre gráficos/áudio

Se além de ler este post você também estiver prestando atenção nos screenshots, certamente notou o quanto o jogo é belo. Sei que já falei, mas não vejo problemas em frisar essa afirmação.

O capricho do pessoal da Delphine fazia Flashback se vender só pela contra capa – o resto era lucro. Sabe quando aquele seu amigo diz que faz faculdade de Design e que estuda teoria de cores? Pois bem, isso serve SIM para muita coisa. A paleta de cores aqui foi extremamente bem escolhida, colaborando com o clima misterioso da história. Os cenários são sempre muito bem desenhados e, mesmo quando ilustrando construções mais “trash”, continuam cativando.

Em Flashback você aprende o que é reality show de verdade 😀

A trilha sonora por outro lado, embora seja de boa qualidade, devo confessar que não é muito presente. O jogo é quietão e, mesmo podendo considerar tal característica como parte do estilo, eu ficaria mais feliz com uma trilha menos ambiente e mais “viajada”. De qualquer forma, não passa de uma questão de gosto e, mais uma vez, não é o caso de se atirar pedras nos desenvolvedores.

Conclusão

Jogue Flashback pela primeira vez hoje e talvez encontre “O” grande defeito do jogo, não existente quando de seu lançamento: em tempos de diversão cada vez mais casual, muitos jogadores não terão a paciência necessária para se dominar os controles e solucionar certos puzzles. “ Ih, mas então não vale a pena?” Bom, sou da opinião de que tudo vale a pena quando a jogabilidade não é pequena 🙂 Jogue, mas, preferencialmente, jogue a versão de MS-DOS ou Amiga. No Super NES e Mega Drive o jogo sofreu um pouco com a limitação de hardware.

Mas um jogo assim caprichado não teve continuação? Teve.

Flashback foi sucedido por “Fade to Black”, que saiu para PC e Playstation. Infelizmente o estilo foi muito modificado com a transição para ambientes tridimensionais, o que gerou certa polêmica. Tenho que ser sincero e admitir que não posso dar um veredicto, mas, se deixar, sou sempre tendencioso ao que é mais nostálgico.

Flashback: The Quest for Identity (DOS/Amiga)
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36 ideias sobre “Flashback: The Quest for Identity (DOS/Amiga)

  • 22/03/2012 em 7:59 am
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    Uma obra prima, mas, infelizmente um jogo que hoje em dia apenas os gamers mais cult conseguiram joga-lo.
    Da mesma “linhagem” de Another World (Out of This World), Flashback é um game atemporal e obrigatório para todos os amantes de videogame.

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  • 22/03/2012 em 8:49 am
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    Sou bastante suspeito para falar dele por ser um dos meus jogos preferidos de todos os tempos.
    Há um tempo atrás eu adquiri a versão do Mega Drive e para mim é um dos itens mais valiosos da minha coleção.
    O interessante é que depois de tantos anos sem jogá-lo, quando o cartucho chegou e encarei a aventura de volta, ele pareceu tão bom quando na época do seu lançamento.

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  • 22/03/2012 em 10:16 am
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    na época todos diziam ser uma continuação do Out of this world, mas sempre achei meio estranha essa comparação. Desse gênero eu prefiro o blackthorne, pois no flashback o nível de dificuldade é muito alto e fica cansativo jogar 🙂
    A nível de curiosidade, lançaram uma versão para psx de flashback em 3d que não rendeu muito sucesso.

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  • 22/03/2012 em 2:04 pm
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    Cara esse jogo e demais, ainda mais na parte da floresta que voce nao sabia o que tinha que fazer e vinha correndo achando que era para pular o buracao huaeuhaeahahaehuae. Mt bom, deu até vontade de jogar de novo. Bom post Raposa, continue assim.

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  • 22/03/2012 em 2:31 pm
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    Parabéns da escolha para o review, este jogo é ótimo e muito bem programado. Eu chamava de “jogo do homem sem rosto” e às vezes pelo cenário, me confundia com Pitfall: The Mayan Adventure do Windows 95. Jogos assim deveriam ser lançados aos montes.

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  • 22/03/2012 em 3:06 pm
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    Parabéns pela matéria sobre este clássico inesquecivel (ao lado de Prince of Persia e Out Of This World).
    Se não estou enganado a versão para PC veio depois das versões pra SNES e Mega. Tanto é que tem as sequencias de abertura e animações mais detalhadas. Outra característica da versão de PC é o zoom sobre o personagem (que até ajuda em alguns momentos).
    Sobre o “Fade to Black” acredito que seja o precursor dos jogos 3D com a câmera acompanhando o personagem por trás. Depois veio o Tomb Raider e o resto é história.
    De qualquer forma sou fã mesmo da versão de Mega Drive do Flashback, cartucho este que ganhei de Natal em 1993. Até hoje guardo aquela fita com muito carinho.
    Abraço a todos.

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  • 22/03/2012 em 3:22 pm
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    Eu só conheço a versão de Mega Drive e, por isto, não sei dizer em quê ponto ele “sofreu” ao ser convertido do original.
    Ainda assim, é um jogo que abasbacou o cenário gamer nos anos 90, muito por sua “cinematicidade” porque tudo ali é muito realista. Estávamos acostumados com imagens estáticas em jogos (pelo menos em consoles caseiros) quando estes tinham histórias entre fases. Em Flashback,há movimentos/animação… impressionante foi pouco quando vi isto pela primeira vez.
    Os controles, os achei “na medida”. Não são nada duros, mas sim, cadenciados pois, como o próprio texto competentemente disse, foi elaborado para simular uma pessoa real agindo.
    Eu tenho este cartucho aqui (versão Mega) e o joguei novamente há pouco tempo. Pensei que até envelheceu bem e creio que alguns “Playstation Generations” possam curtir. Só que, cabe um aviso à molecada: Videogames nos anos 80 e 90, eram coisas pra macho… não havia “saving points” a cada nova tela aberta, ok? Heheheh!
    Até mais!

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  • 22/03/2012 em 3:33 pm
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    Muito bom, esquentou a minha alma lembrar desse jogão. Só um adendo: A versão para Sega CD (eu acho) tinha as cenas animadas modificadas. Estragaram a bela direção de arte das cutscenes. E pra mim é o melhor final da história dos games. Sem mais.

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  • 22/03/2012 em 5:51 pm
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    @Douglas Deiró
    Muito bem lembrando, caro Douglas. Os “saving points” do Flashback eram bem escassos e, na verdade, só salvavam enquanto o Mega Drive estivesse ligado. Faltou luz, já era. O máximo que tinhamos eram passwords. Mas tinhamos que suar pra finalizar cada fase.
    Mas mesmo assim sinto saudades…

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  • 22/03/2012 em 7:59 pm
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    @Eduardo
    É Eduardo…
    Vejo muito moleque jogando hoje e, não raro, me pego pensando que só estão “esmagando botões”. Lógico que há execessões mas, se for generalizar…
    Com toda a simplicidade dos games antigos, muitos ainda conseguem ser mais profundos e técnicos ao jogar… taí o próprio Flashback como exemplo.
    Até mais!

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  • 22/03/2012 em 9:25 pm
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    Eu não falei que ia gostar desta nova coluna?É um perfeito contraponto em relação ás colunas “RPGsistas” dos outros colaboradores.Até agora só jogaços abordados!Eu só tive a oportunidade de jogar o de SNES, mas se o de PC for tão melhor assim, vou procurar, pois vale á pena.Mas a jogabilidade é realmente travada.Parabéns e um muito obrigado Cássio!

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  • 23/03/2012 em 2:41 am
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    @Eduardo
    “Se não estou enganado a versão para PC veio depois das versões pra SNES e Mega. Tanto é que tem as sequencias de abertura e animações mais detalhadas. Outra característica da versão de PC é o zoom sobre o personagem (que até ajuda em alguns momentos).”

    A primeira versão é a do Commodore Amiga e já tinha todas essas melhorias que os consoles não tinham. A versão PC é igual ao do Amiga, com pequenas diferenças. Não se engane, o jogo ficou capado nos consoles. Por isso que o autor recomenda a versão dos micros, são bem melhores.

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  • 23/03/2012 em 9:58 am
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    Prince of Persia acho que foi o primeiro jogo que joguei num PC que nem era meu (um 286 de um vizinho com monitor de fosforo verde) e lembro que eu babei. Flash Back assim com Out of this World é espetacular, joguei muito no PC (apesar de nunca ter terminado ambos). Os jogos de DOS é a época de ouro dos PCs, assim como a guerra Sega VS Nintendo dos 16bits foram para os consoles. Existe MUITA COISA BOA pro velho SO da Microsoft. O Cássio trará ainda muitas coisas boas para nós, eu acredito.

    Falow! 🙂

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  • 23/03/2012 em 1:59 pm
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    Um dos meus jogos favoritos, sem dúvida.
    Joguei horrores a versão do Mega Drive, que é minha versão favorita, mesmo com as cutscenes capadas. É que na época achava fascinante o Mega Drive mostrar coisas “poligonais” e tal. ;D E a música/som no Mega Drive, graças ao chip toscano de som, ficaram melhores ainda, juntamente com a paleta limitada de cores do Mega Drive, que deu um clima mais sombrio e misterioso pra saga. Excelente. ^^
    Mas, pra quem nunca jogou, pega a versão do PC que é muito bonita mesmo.
    Ah! E o barulho de “pagar item” é o som de SMS do meu celular há anos. 😀

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  • 23/03/2012 em 2:36 pm
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    @Rita
    Concordo plenamente :).

    @Dori Prata
    É como bons filmes que nunca envelhecem…

    @leandro(leon belmont)alves
    Out of this World merece mesmo um review bem feito, mas tão bem feito que deve abordar “Heart of the Alien”, a continuação que saiu só pra Sega CD, então talvez eu passe a bola pro pessoal dos consoles. Talvez :D.

    @cis_negro
    Acho que está falando exatamente do Fade to Black.

    @Cosmão
    É como aquele “Chrono Trigger nosso de cada janeiro”.

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Eu tomava uma lavada em Prince, mas jogava sempre e me marcou MUITO quando saiu o segundo game da série.

    @Pedro Ivo
    Obrigado! Realmente esse jogo merece ser revisto periodicamente.

    @Marvox
    Esse Pitfall de Win95, pensei que não fosse muito conhecido. Veio em um dos meus “kits multimedia” comprados na época.

    @Eduardo
    Então, como o nosso amigo Fidelis falou, a versão de Amiga veio primeiro e a de IBM-PC é bem fiel a esta primeira. Nos vídeo games saiu um pouco diferente, mas o legal é exatamente jogar as diferentes versões!

    @Douglas Deiró
    Quem pegou época de cartuchos lembra o que era jogar o mesmo jogo durante meses – exatamente por isso os títulos eram bem mais desafiadores (ao menos penso assim).

    @Marcos A. S. Almeida
    Obrigado a você pelo apoio :). Vale mesmo a pena dar uma conferida na versão de PC.

    @Paulo Coelho
    É, tentei não revelar muita coisa da história, mas de fato é um final digno de ser lembrado.

    @Sérgio
    Épocas de transição sempre matam algumas franquias… É triste.

    @Jet Fidelis
    Outro detalhe é que sempre acho mais interessante os gráficos em monitores e não nas TVs de tubo – um jogo belo como Flashback merece ser visto em sua totalidade.

    @Unknownuser2
    Pois é, mídias diferentes para diferentes momentos. Parecia que vocÊ dava play em uma conexão discada versão K7.

    @piga
    Devagar a gente chega lá. Sempre que começo a escrever tenho que brigar com minha própria mente pra fazer algum jogo passar primeiro na fila :D.

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  • 23/03/2012 em 3:06 pm
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    eu considero esse um dos melhores jogos que já joguei na minha vida, já terminei ele diversas vezes e em diversas versões, Flashback, Out of This World (another world) são jogos incríveis que não devem ser deixados de lado, quem não conhece esta perdendo uma oportunidade incrível de jogar um jogo fantástico.

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  • 23/03/2012 em 4:09 pm
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    @Eduardo é eu também não sabia, mas depois deste ótimo post fui pesquisar e vi que existe uma versão em CD!Clique nos links acima em meus comentários e você verá screens do CD e do BOX.Segundo informações , foi lançado 3 anos depois da versão de disquete.

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  • 23/03/2012 em 5:37 pm
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    @Marcos A.S. Almeida
    É isso mesmo Marcos! Então eu não estou ficando louco…rs
    Eu lembro de uma versão para PC que tinha as animações totalmente retrabalhadas em 3D (que sinceramente não tinham o mesmo charme das animações poligonais originais). Os teus screens confirmam o que eu digo. Valeu!
    Que venha uma matéria sobre Out of This World e Prince of Persia!

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  • 24/03/2012 em 10:34 am
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    Entrei no site para ler uma análise de Alien 3 que o Gagá tinha me indicado. Mas como estou em outro PC e sem o link direto, fui na Home e quando vi este post fresquinho, fiquei maluco!

    Um dos melhores jogos que já joguei na vida, sem dúvida. Tenho o cartucho de SNES até hoje, só não jogo no console novamente por causa da TV de LCD :-\ Cássio, parabéns pelo texto, sei que você poderia ter falado muito mais, mas admiro sua postura em não revelar tudo para quem ainda não jogou.

    Não vou dar spoilers, mas alguns detalhes que fez Flashback me cativar: foi o primeiro jogo em que joguei, onde você tem que arrumar um EMPREGO para conseguir dinheiro. Não vou dizer como, mas a similaridade com o mundo real assusta! E nesses ambientes mais próximos a nossa realidade cotidiana, eu simplesmente não me permitia ficar correndo e pulando feito um maluco, sempre ia andando normalmente. Só corria quando, digamos eu estava atrasado para pegar o transporte (outro ponto excelente) 🙂

    Itens como o Force Field, Shield, Stone são maravilhosos e digo mais: acho que esse jogo recebeu um patrocínio subliminar da Duracell 😛 Também achei muito bacana o “Reality Show”, ainda mais sabendo o propósito e motivação do personagem para participar dele.

    @Doidao66
    Lembra mesmo o filme Totall Recall!

    @Paulo Coelho
    Eu vi uma vez essa versão de Sega CD, as animações são mais trabalhadas e, apesar de serem mais poluídas, queria ver mais dela.

    No mais, jogo maravilhoso, acho que as músicas sendo apenas de evento caem muito bem, dando um clima bem soturno a ele. Os cenários pré-renderizados são ótimos (o que é aquela hélice girando na parede de uma das primeiras fases? Aqueles postes de luz?), a única coisa é que há um pequeno corte de tela preta, quando você sai de um trecho para outro do cenário, mas é um sacrifício válido para tamanho capricho no cenário.

    O clima e visual dele me lembra um pouco o filme Blade Runner. Mas me lembra MUITO dos visuais de Graphic Novels como “O Incal” do finado quadrinista (também francês) “Moebius”. Aliás, acho que o fato do jogo ter sido feito por um francês, fez TODA a diferença.

    Desculpem o texto enorme, mas não dá para desperdiçar uma oportunidade de falar de Flashback

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  • 04/04/2012 em 5:06 pm
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    Bateu um saudosismo agora, a primeira coisa que vou fazer é puxar o Flashback e jogar de volta. :]

    Só conheço as versões do Mega e do Sega CD… o upgrade pra plataforma CD não trouxe nada de mais na jogabilidade e história… exceto as transições em CG e uma das melhores trilhas sonoras do 16bit-CD (me arrepiou agora relembrar as músicas da 1ª e 2ª “fases” – suspense puro, que casou direitinho co mo jogo). Lembro até hoje que gravei em K-7 as trilhas do CD, junto com outras preciosidades.

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