Na série “O Gagá responde: WTF is…”, seu velhinho retrogamer favorito encara apenas o primeiro jogo de uma franquia que já recebeu várias continuações e tenta entender qual é a da franquia toda. O resultado obviamente é falho, impreciso e provavelmente muito irritante para os fãs da franquia em questão, mas é divertido mesmo assim, então dane-se ^_^

Este post é dedicado aos gamers que, por increça que parível, conseguiram atravessar anos de jogatina sem JAMAIS ter tocado em um único jogo da série Pokémon. Sim, senhoras e senhores, esses humanos esquisitos que jamais se sentiram atraídos pelo modelo “gotta catch’em all” de jogabilidade existem! E eu sou um deles!

Não foi por preconceito que nunca joguei um título Pokémon, foi mais por falta de oportunidade mesmo. Não tive Game Boy, não tive Nintendo 64, não tive Gamecube, então não rolou. Mas vendo como a franquia resiste heroicamente até os dias de hoje (e com um fôlego invejável para sua idade), eu comecei a me perguntar se esse negócio de catar monstrinho não poderia ser divertido para um gamer veterano e fã de jogos esquisitões como eu. Será que a turma que nunca se interessou por Pokémon deveria voltar atrás agora e jogar tudo para encontrar um cálice sagrado de diversão gamer perdido no passado por um cruel golpe do destino?

Para descobrir isso, investi meu tempo e minha paciência no primeiro joguinho da série, Pokémon Red, lançado para o Game Boy. Joguei em um emulador no Dingoo, em preto e branco mesmo, como nos velhos tempos, para a coisa ficar bem autêntica. Só faltou todo aquele lance multiplayer de duelar com os amigos, que representa 99% da graça de Pokémon, mas isso é só um detalhe ^_^

Cadê o RPG, Pikachu?

Definir RPG é um negócio complicado pra diabo. É só ver a polêmica que dá chamar o primeiro Zelda de RPG: logo chega a turma que diz que não é, porque o Link não ganha pontos de experiência ou avança de nível, porque não tem cidades… se você é desse time, então provavelmente considera Pokémon Red um RPG: tem cidades, você conversa com pessoas, e seus monstrinhos ganham EXP e avançam de nível.

Agora eu vou dizer por que eu acho que Pokémon Red não é RPG: as conversas e situações que você vai encontrar nas cidades são rasíssimas. As cidades são basicamente lugares nos quais você luta contra o big-treinador, tipo um boss. É bem basicão, nada de muito emocionante em termos de narrativa e bastante repetitivo em termos de jogabilidade.

O protagonista não tem nenhuma (eu disse NENHUMA) profundidade, e nem a história. Eventos emocionantes na trama? Esqueça. A ideia é simples: tornar-se o maior pokemaníaco virgem do mundo, coletando todos os pokémons. Em momento algum o jogo vai além disso. Também não é preciso usar a cuca ou ser particularmente engenhoso para resolver nenhum tipo de puzzle, é tudo bem simples e direto, favorecendo o quente do jogo, que são mesmo as batalhas. Não há personagens interessantes.

Peraí… não há personagens interessantes?

E os monstrinhos, não contam?

Mas é claro que contam! Na verdade, ELES são os personagens interessantes do jogo, as estrelas do show. São diferentões, carismáticos, a razão de ser da coisa toda.

Você começa com um só, e ao andar por certas áreas do mapa ou conversar com outros treinadores entra em batalha com outros pokémons. Se usar sua cápsula quando o monstrinho inimigo estiver fraco, pode capturá-lo e trazê-lo para o seu time. A variedade é grande (na verdade, enorme) e os bichos são mesmo muito bacanas.

A batalha é por turnos, e você escolhe qual ataque vai usar contra o inimigo. As opções de ataque de cada bichinho podem incluir habilidades de alteração de status e ataques mais fracos, porém mais velozes — que podem ser úteis naqueles momentos críticos de os-dois-estão-fracos-quem-bater-primeiro-ganha. É verdade que cada pokémon tem poucos movimentos disponíveis, mas a graça aparece quando você junta um monte deles, e precisa saber quando trocar de criatura (em pleno combate) para aproveitar certas habilidades que outro monstrinho tenha. Como cada pokémon é de um tipo diferente (pássaro, réptil etc), o truque para vencer está em em saber qual é o bichinho mais adequado para cada situação — o pokemón-passarinho é ótimo contra o pokémon-minhoca, por exemplo.

[as crianças] não dizem “eu quero ser o Ash [protagonista do desenho]”. Elas dizem “eu quero ficar com o Pikachu o tempo todo.”
— Junichi Masuda, diretor da série de games Pokémon

São 150 pokémons no total (e você precisa jogar o jogo “irmão” deste título, Pokémon Blue, se quiser “catch ‘em all”). Como só oito seis ficam “no banco”, podendo ser chamados para “entrar em campo” no meio de um combate, você vai ter que conhecer bem os bichinhos para montar um time equilibrado, tendo sempre um pokémon apto a lidar com um tipo específico de adversário. O resto fica no computador, e precisa ser trazido para a “mochila” do protagonista Ash Red de antemão. Para quem curte estatísticas, é um delírio. Eu confesso que detesto, e seria muito mais feliz se meus RPGs tivessem menos números *heresia detected*.

Há um espaço para personalizar os pokémons com o uso de itens especiais, que ensinam técnicas. É preciso pensar bem, porque cada pokémon pode usar poucas técnicas, e você não vai querer montar um quadro ruim de habilidades para um pokémon que poderia ser um “craque”.

Isso é RPG para você? Achar monstrinho, evoluir, achar monstrinho, evoluir, repetir, repetir, repetir? Então pokémon é RPG.

Tá, mas isso presta?

Olha, para quem joga os Final Fantasies da vida e é fissurado em encontrar todos os itens, até os mais raros e escondidos nos lugares mais bizarros, Pokémon Red é uma orgia com top models. Dá trabalho achar os bichinhos, a “Pokedex” (sua enciclopédia de pokémons) vai ficando completa, e é bacana quando a gente vê que a lista tá crescendo. E ainda tem o lance do multiplayer, que eu não tive como testar, mas que para quem curte colecionar e evoluir criaturas deve ser o “ponto G” dos videogames, já que você pode usar as criaturas que treinou contra as do seu amigo e arrumar monstrinhos novos. Convenhamos, isso é bacana para caramba… para quem curte isso.

Mas sejamos francos, se você fosse esse tipo de gamer, que fuça tudo, que evolui seus protagonistas de RPG até o nível 99, que só larga o jogo quando encontra todos os itens secretos e não esquenta se a trama for fraquinha, certamente já teria se interessado há muito tempo por pokémon e não estaria aqui agora, lendo esta lenga-lenga, não é não? Pois bem, se até hoje você nunca se interessou pela série e agora está se perguntando se perdeu o bonde da história, eu te digo: não perdeu não, cara, esse negócio não é para você mesmo. Quer jogar por curiosidade histórica, jogue, mas eu vou logo avisando que lá para a metade você vai ficar cansado desse treco.

Tenham em mente que estou falando do Pokémon Red de Game Boy. Não joguei nenhum outro título, exceto por uma meia horinha de Pokémon Black no Nintendo DS (o mais recente), que me pareceu exatamente o mesmo jogo, só que com gráficos melhores e um ou outro recurso novo para aprimorar um pouco a jogabilidade, mas sem oferecer grandes mudanças. Sei que o lance do multiplayer faz falta também, e que não seria justo fazer um review sem levar isso em conta. Mas este post NÃO É UM REVIEW, é um post para quem nunca se interessou por Pokémon e quer saber se vale ou não vale a viagem. E para essas pessoas, é tudo muito simples: se a mecânica de colecionar e evoluir não te atrai, acho muito difícil que você vá pegar um jogo da série e se viciar a esta altura do campeonato. Simples assim.

E pronto, depois de dizer que não gosto de Rocket Knight Adventure, agora eu digo que não curti Pokémon. Se o Gagá Games não afundar de vez agora, vou experimentar dizer que somos mais populares do que… bom, deixa pra lá 🙂

O Gagá responde: WTF is Pokémon?
Tags:     

111 ideias sobre “O Gagá responde: WTF is Pokémon?

  • 28/07/2011 em 9:20 pm
    Permalink

    Falando em pokemon online: eu criei uma conta no PWO para a minha menina e outra para mim, a idéia é boa, aliás maravilhosa, pois você interage com outras pessoas(embora a maioria seja criança, aliás muuuuuuuuuuitas crianças…o muleque mais velho que eu conheci tinha 14 anos…), desafia outros pivetes, enfim tudo que um jogo de pokemon deveria ser, muito melhor que esses portáveis da vida…O único calcanhar de Aquiles é a @#%$¨%&*¨*% do servidor e a *%@#$* que é fazer um cadastro, cara para se fazer um cadastro você tem que pagar promessa, ai depois de uma semana tentando eu consegui e enfim fui jogar. E ai foi a #%*&!@#$%%¨$%& do servidor cara aquilo ali tira a paciência de qualquer um, 1 só tem uma sala, 2 é difícil encontrar ele on, 3 o máximo que ele aceita são só 700 pessoas e 4 é um bug e e um travamento do cão, leg nem se fala e fora as partes em que o jogo fecha sozinho e quando você fica preso dentro de uma parede quando entra em uma dungeon, ai só o game master pra te salvar…
    E olha que minha net nem é das mais ruins 1 mega, resumindo deixei esse negócio de pokemon de lado e fui jogar tibia…
    Se um dia você for jogar e encontrar um tal de Paladino222 com um charizard (o pokemon mais foda que existe e não tem pareia não, mewtwo chupa essa…), seguindo ele é a minha garotinha…(5 anos).

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 9:24 pm
    Permalink

    Sou mais um do clube que não curtia pokémon, nem desenho nem o jogo, que uma vez até tentei já que se tratando de listas de mais pedidos nos portáteis sempre tá lá no top dos gameboy ou DS. Joguei até que acho que venci dois treinadores chefe e ganhei lá os itens, mas sem empolgação nenhuma, parei e nunca mais joguei. Pra se ter noção, pokemon pra mim é tão sem graça que até a matéria eu não consegui ler até o final, li até a metade e depois as palavras em negrito, um pouco dos comentários e foi suficiente pra saber que não sou o único que não curte esses pokemons.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 9:39 pm
    Permalink

    Olha, eu tenho a impressão de que, pelo texto, você pegou errado o espírito do jogo. Parece que você pegou apenas para terminar, e Pokemon realmente não tem pretensão de apresentar história, nem personagens, nem nada disso. A graça mesmo para mim, quando jogava, por exemplo, era mesmo de ir capturando os pokemons, pegando itens, upando os Pokemon enchendo-os de anabolizantes até explodirem, enfim, até chegar ao fim do jogo e logo depois voltar para pegar mais bichos e transferí-los para o Pokemon Stadium 2 de N64.

    Sem firulas, frescuras ou histórias complexas, acho esse o tipo de jogo apropriadíssimo para um portátil. Isso sem falar dos sistemas de batalha que necessitavam estudo, caso você quisesse enfrentar os piores desafios… Putz, se bobear eu lembro dos cálculos dos ataques até hoje.

    Infelizmente, esse tipo de jogabilidade ou até mesmo o hype dos bichinhos não é mais tão interessante quanto antes, então acho que Pokemon (principalmente o Red) é um produto do seu tempo. Sendo assim, acredito que você não fez uma escolha feliz de game para jogar e se divertir de forma “nostálgica”. O Gold/Silver/Crystal seria mais apropriado, já que ele é mais amarradinho e tem mais coisas interessantes para quem desejar procurar pelo em casca de ovo.

    Mas tanta gente já comentou que aposto que ninguém vai ler isso aqui ^^

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 9:39 pm
    Permalink

    Juliano :
    até a matéria eu não consegui ler até o final, li até a metade e depois as palavras em negrito

    Sem sacanagem, foi justamente por isso que coloquei os pontos mais importantes em negrito 🙂

    Eu escrevi o post para quem não gosta de pokémon mesmo, e naturalmente quem não se interessa pelo jogo não vai ter saco de ler tudo, he he…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 9:53 pm
    Permalink

    @Rafael Fernandes
    Na verdade eu entendi esse lance todo que você falou… o post não é um review justamente porque estou totalmente fora de contexto: não analisei o multiplayer, o jogo está fora do contexto histórico… enfim, por isso eu não espinafrei o jogo: disse que é muito bom, mas não é a minha praia.

    E não é mesmo, não tem jeito. Peguei o Pokémon White para tirar a prova e achei um porre também. Eu não corri para terminar o jogo por pressa: corri porque estava achando chato mesmo, fiquei doido para terminar logo, he he… até em RPGs tradicionais que eu gosto não tenho o menor saco de ficar catando item, evoluindo personagem… questão de gosto mesmo.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 10:24 pm
    Permalink

    Pokémon é o seguinte: Quer começar a jogar? Jogue a partir do Cristal…
    Os que vieram antes não prestam…
    E os que vieram depois, tem papagaiadas demais…
    Literalmente, os que mais valem a pena são o Cristal, Platinum e talvez o Black&White…

    O resto é irritante…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 28/07/2011 em 11:04 pm
    Permalink

    @R.N.Liar
    Man…what a shitstorm you saying right now…

    Quanto a você Gagá…Pokémon é assim mesmo cara, ame-o ou deixe-o…dificilmente se encontra um meio termo…ou você adora ele ou odeia…eu sou dos que adoram mas pra quem não é chegado em “competição” Pokémon realmente é um game xoxo…ele é focado nisso…a história só serve de paninho de fundo pra gente não cansar logo por que o intuito do game é treinar, derrotando os oponentes controlados pela CPU pra assim evoluir seus monstrinhos pra depois ganhar dos amigos etc.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 3:16 am
    Permalink

    Eu sou old gamer, adoro Rpg’s antigos e Pokemon é um deles, não entendi essa marra toda por um jogo tão da hora de upar e upar… Gagá, se não gostou de Pokemon por causa da história, indico então que experimente DISGAEA para PS2, é de 2003 e é como um FF Tactics, level máximo vai até 9999, tu repete a mesma coisa umas duzentas mil vezes, só que do contrário de Pokemon, ele tem uma história muito divertida. (fica a dica).

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 6:11 am
    Permalink

    @Rafael Fernandes
    é mesmo Rafael. em pokémon stadium 2 no N64 tem uma “escolinha de treinadores” onde era possivel ver ataque,defesa,hp,mp,velocidade(importante status se você quiser vencer),que tipos de ataque e magias que ele poderia aprender e muitas outras váriaveis. fazia qualquer novato em pokémon virar um mestre rapidinho. meu primo Charles tem anotado até hoje no caderno que ele mantém guardado a sete chaves, os numeros de status de cada bichinho dele. é nessa hora que muita gente que vê o desenho acha que aquele pokémon é o melhor acaba vendo que ele é muito fraco. e pokémons que ninguem daria nada,como um Electrode, acaba descobrindo que ele é um dos melhores do jogo em termos de velocidade e dano. ele só perdia para o Mewtwo. e rapaz, a gente aqui em casa( e a turma da minha rua,por influência nossa) jogava muito pokémon Silver e o Cristal. e eram muito bons

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 6:17 am
    Permalink

    @Henri Zombie
    Henri, já tenho aqui baixado o Disgaea 1 no PC e o Disgaea 2 tá no nosso PS2 que faz séculos que tá encostado. é um jogo muito excelente e hilário. e muito hardcore para grindar level, prefiro o meu FFT do PSP mesmo. dá menos trabalho.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 9:54 am
    Permalink

    Bem lembrado Gagá sobre o virtual store do Wii e estou querendo pegar um nintendo wii para ser minha coleção retro de multi plataformas.
    Estou negociando com um amigo meu que parece querer desfazer do wii dele.
    Vamos ver no que dá e depois conto pra galera.

    Também não vejo a hora de chegar meu Sega Saturn que ganhei de presente de um amigo que conheci no Gagá Games e ver se consigo reviver ele que está sem leitura.

    Conselho: se você tem um tempinho vale a pena aprender eletrônica e seus conceitos para tentar reviver aparelhos antigos.

    Torçam por mim que estou prestes a conseguir um Playstation one só para jogar os remakes de jogos antigos e os que me marcaram na época.

    Abraços

    Ulisses Old Gamer 78

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 1:22 pm
    Permalink

    É isso aí que vocês estão dizendo mesmo: o lance do jogo é colecionar e upar. Se você curtiu a mecânica, vai se deliciar e não vai querer que o jogo termine nunca. Mas se não curtir… no way. Enfim, como todo jogo, tem público certo, e eu sou o cara errado para ele.

    @Unknownuser2
    Se você apontar os erros fica mais fácil… dá pra ser? 🙂

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 1:28 pm
    Permalink

    Eu sou suspeito pra falar disso, porque tive o Pokémon Yellow e o Silver pro meu Game Boy tijolão, hehehe. O primeiro grande impacto da série pra mim era a admiração infantil mesmo, eu assistia o desenho animado diariamente. Como eu não tinha saco de fazer meus bichinhos chegarem ao nível 100, então eu cansava e começava de novo, tentando vencer com bichos diferentes.

    Outro ponto importante é que um amigo também tinha jogos da série, aí a gente ficava trocando e lutando contra, era bem legal. Eu não tinha N64, mas quando os amigos alugavam Pokémon Stadium a gente fazia a festa.

    Mas, ora bolas, você tem todo o direito de odiar pokémon, assim como eu não entendo a tara que deus e o mundo tem por FPS pra justificar uma dúzia de FPS novos por ano. Cadê os shmups, *****!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 1:45 pm
    Permalink

    Mais uma vez você me surpreendeu com um texto.
    Eu adoro Pokémon e joguei muito mesmo quando era criança.
    Você conseguiu captar a essência do negócio, o lance é colecionar e ponto.

    Quem gosta de completar tudo e repetir tudo mais, vai adorar.

    Só discordo de uma coisa que pode ser sanada de uma forma simples.
    Quem quiser um pouco mais de história e profundidade é só jogar a versão yellow. O game é idêntico ao desenho e se aproxima mais ainda da parte RPG que lida com os personagens.

    Eu prefiro o amarelo.
    Acho mais legal!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 4:24 pm
    Permalink

    Gagá, você fica criando polêmica rapaz, e agora vou ter que intervir.

    Bom, particularmente também nunca fui muito fã de Pokémon, acho um tanto entediante e repetitivo, gostaria de ter mais paciência pra ele, mas simplesmente não tenho, e ponto.

    A questão é que apesar de todos os contras que você descreveu, considero o malinha um RPG sim, mais pela questão técnica dele possuir atributos, cálculos aleatórios, turnos, construção e evolução de personagens. Todos esses fatores são características dos RPGs em geral.

    Ah claro, mas isso tudo não tira o fato de que ele continua chato.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 29/07/2011 em 4:39 pm
    Permalink

    “…As cidades são basicamente lugares nos quais você luta contra o big-treinador, tipo um boss…”

    Não somente isso, em muitas delas você deve também enfrentar a equipe rocket, bem como resolver alguns puzzles, e quando possível aumentar sua coleção fazendo permuta de pokémons com outros treinadores e cumprir algumas pequenas aventuras onde deve-se encontrar itens para prosseguir em seu jogo.

    *…Se usar sua cápsula quando o monstrinho inimigo estiver fraco, pode capturá-lo e trazê-lo para o seu time….*

    Errado, isso somente é possível quando se entra em batalha contra pokémon selvagens.

    Quando se enfrenta rivais, treinadores, mestres ou vilões, não é possível capturar seus pokémon.

    *…A batalha é por turnos… naqueles momentos críticos de os-dois-estão-fracos-quem-bater-primeiro-ganha…*

    Não exatamente, como não é um fighting game, não dá para se substimar o oponente, e simplesmente pular por cima do ataque dele e derrotá-lo.

    Como foi dito, é por turno, as possibilidades de se derrotar um oponente, podem ser seguidas de variantes tais como: Envenenamento, paralisia ou até mesmo que o pokémon do oponente esteja em estado de sono induzido.

    Tais como em qualquer rpg.

    *…São 150 pokémons no total…*

    Na verdade são 151, em certas convenções de Pokémon, Mew era distribuído gratuitamente aos jogadores, aqui no brasil, você consegue o mesmo com jogadores que o pegaram usando game genie.

    *…Como só oito seis ficam “no banco”, podendo ser chamados para “entrar em campo” no meio de um combate…*

    Errado, são no máximo seis pokémons que cada treinador pode carregar consigo, sendo um em batalha e 5 reservas (salvo nas versões mais avançadas onde se pode lutar em duplas, ficando um quarteto na reserva).

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 1:58 am
    Permalink

    Diabos! eu gostava do desenho mas depois de milhares de temporadas eu parei na 3º, mas recordo que ficava loko para jogar o game por causa do anime.

    Depois que finalmente eu pude jogar o game…. Decepção! CHATO PRA CACETE! 😛

    Bem, é a minha opinião 😀

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 9:01 am
    Permalink

    No meu tempo, em meados dos anos 80, não existia Pokemon.
    Se tivesse saído naquela época poderia até ter dado uma chance, mas minha época foi a melhor dos games (pelo menos é o que eu penso).
    Pokemon não é ruim, mas é muito cansativo, ainda mais não dá para curtir ele inteiro sem amigos com gameboy juntos e um cabo link.
    Sobre ele ser uma mina de ouro da Nintendo pode ser , mas isso de não inovar em certos jogos não é legal.
    Tem uns exemplos de jogos que envelhecem legal (Chessmaster), outros que para mim não deveriam sair de suas origens (Ninja Gaiden/ Shinobi).
    Encerrando minha humilde opinião POKEMON CONTINUA PARA MIM SENDO UM PORRE!!!

    Obrigado

    Ulisses Old Gamer 78

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 10:35 am
    Permalink

    Com todo respeito, nunca joguei pela história – sem falar que há poucos jogos com uma história realmente interessante.

    Jogo Final Fantasy pelos seus personagens, Dragon Quest pelo seu(s) mundo(s), Pokémon por suas batalhas. Ainda que divertidos, Final Fantasy e Dragon Quest não apresentam batalhas interessantes e desafiadoras, excluindo um ou outro chefe opcional. Isso não acontece em Pokémon. Principalmente nas versões mais novas, se você não abusar de overleveling e itens, o jogo possui desafio mesmo sem contar o multiplayer.

    Você não precisa possuir as duas versões do jogo – isso não é um requerimento para terminar o jogo. Todo o ponto de haver duas versões diferentes está em incentivar a comunicação entre jogadores, para trocar bichinhos e batalhar. É aí que o jogo brilha, mostra toda sua vitalidade: diferente de outros RPGs onde você é o único jogador, após terminar o jogo você se depara com um mundo bem mais vasto: um mundo em que seus amigos são seus rivais, onde todos tentam ser “o melhor dos mestres”, em situações das quais não bastar ter nível e ataques fortes, um mundo onde a estratégia é soberana.

    De qualquer forma, não acredito que sua mensagem tenha alcançado seu objetivo. A única forma de saber se um jogo lhe agrada é jogando-o.

    PS: O personagem principal do jogo, mais um exemplo de protagonista silencioso, não se chama “Ash” – este é o personagem do anime. Seu nome “oficial” é Red.

    PS. 2: Que estupidez é esta? Por acaso o pessoal que aqui comenta não sabe que “anime” e “cartoon” são apenas nomenclaturas para exatamente a mesma coisa: animação!? Ambos possuem uma diversidade enorme, dizer que são ruins é de preconceito e generalização absurdos! Para fazer uma comparação, é o mesmo que dizer que apenas “jogos ocidentais” prestam, ou que apenas “jogos orientais” possuem algum valor!

    PS. 3: Adoro as cantorias da Disney e musicais! Pena não saberem apreciar isso…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 11:01 am
    Permalink

    @Unknownuser2

    O lance dos oito pokémons eu já acertei, a Patty já tinha me avisado, mas valeu por avisar mesmo assim! O resto não é bem correção, você só se aprofundou mais. O post é rasinho mesmo, por opção, só quis dar uma geral rápida no jogo. Mas valeu pelos esclarecimentos.

    @Versiani
    Bem lembrado, corrigindo o nome do protagonista… thanks.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 2:21 pm
    Permalink

    Sobre Pokemon ser rpg mesmo sem ter historia densa, npcs densos e etc.
    bem Eye of Beholder, Warrios of Eternal Sun e Ultima, é rpg e é basicamente um jogo de entrar em dungeons, Dragon Quest I, é rpg e o personagem é tão profundo quanto um tábua.
    Phantasy Star 2, possui um história bacana mas os únicos personagens desenvolvidos naquilo é Rolf e Nei, até os personagens de sua party são tão desenvolvidos quantos os pokemons que se capturam. “Oi sou Anne posso ajudar?”, e todos são rpgs, e gosto de todos.
    Detesto as mecânicas de griding, mas pokemon foi um dos poucos que me fez isto se tornar agradável, a idéia de tenho um mundo livre pra ir onde eu quiser montando minha equipe de bicho de batalha.

    No mais, desgotar de pokemon é um direito seu certamente. Por exemplo eu desgoto de ghost ‘n’goblins e megaman, mas sem reconhecer o valor deles pro mundo dos games.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 2:59 pm
    Permalink

    Bem, nunca tive o mínimo interesse na “família Pokemon”, até por ser meio velhinho quando o desenho estourou e ter ficado saturado mesmo sem assistir.
    E depois deste post, agora é que jamais vou chegar perto do monstrengo amarelo mesmo haha Se for pra gastar meu tempo com evolução de personagens, melhor procurar um game com mais profundidade do que apenas “pega, evolui, bota de lado, pega outro, evolui, bota de lado… ad infinitum

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 5:25 pm
    Permalink

    @Iceman
    um game que lembra pókemon na parte de “capturar os monstros” é a Série Shin Megami Tensei. só que ao invés de Capturar bichinhos fofinhos sem graça, você conversa com os demônios,Deuses,criaturas mitológicas e até anjos(muito mais macho do que um pokémon) para unirem a seu lado e se o monstro ainda for com a sua cara. e o jogo tem ficar grindando os seus monstros para aprenderem vários ataques devastadores, mais interessante fazer um Jack Frost aprender a magia Megido do que fazer um squirtle aprender hydro pump. e a história é de longe,superior a qualquer enredo da série do pikachu já que você tem acertar contas com o “todo poderoso” enquanto pokémon é apenas se tornar um mestre pokémon. :/

    não tem muito haver esse comentário com o post, mas não resisti a comparar a minha série favorita com pokémon.(tamanho é o meu vício por SMT)

    e já zerei um Ghost n´goblins no NES e era bem desafiador, me fez ferir o dedão direito de tanto jogar ele aqui no emulador.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 6:18 pm
    Permalink

    @leandro(leon belmont) alves
    Leandro, também adoro a série Shin Megami Tensei. O jogo pode ser bem difícil se você não conhecer a mecânica do jogo.

    Entretanto, o sistema de batalha de Pokémon é mais complexo e divertido, enquanto MegaTen não possui muitiplayer – a menos que você conte aquele pavoroso jogo online…

    Quanto ao design dos monstros, não acho que enfrentar um pênis gigante cheio de tentáculos que anda sobre um carroça de ouro (Mara) ou uma vagina dentata fundida com um velho gordo (Arioch) seja… “Coisa de macho” – de qualquer forma, nunca entendi esta espressão. Sem falar que Jack Frost, o mascote da série, está mais para um pokémon/digimon que qualquer outra coisa.

    @Orakio Rob, “O Gagá”
    Também recomendo Disgaea. A série contém quatro jogos, sendo que o primeiro possui versões para PS2, PSP e DS. Cheia de humor e personagens carismáticos, esta série é o verdadeiro e definitivo “grindfest”!

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 30/07/2011 em 8:25 pm
    Permalink

    @Versiani
    eu que não queria um Mara como meu aliado em SMT. acho que 98% dos que conhece a série não iria com ele, pórem Mara é muito forte pelo que ouvi falar e….deixa quieto, ta ficando esquisita esse comentário aqui.

    e o Jack Frost é um dos poucos demônios fofinhos da série( se bem que ele é considerado uma espécie de fada) mas a maioria varia de feio a horroroso(Abbadon,Rangda,Anubis,Thorne,Legion…),de fofinho que são muito poucos.(Jack Frost,Knocker,Pixie,Heget…)ao Fodástico(Thor,Odin,Shiva,Tehma Havana,Asura,Bishamon,Morrigan…). mas as demônios femininas da série, algumas dão um show a parte.(Maya,(eu disse MAYA e não MARA)Asherah,Apasaras,Saravasti,Nekomata,Lilim,Skadi…) he,he,he,he. e pokémon fêmea nenhuma tem isso. e sobre jogar multiplayer, você tem razão. acho que não tem batalhas via portátil como em pokémon, mas pode trocar monstros com um amigo que tenha o SMT:Strange Journey pro NDS(que já estou quase zerando!!) eu só quis comparar algumas coisinhas mesmo, não estou menosprezando pokémon. até porque faço parte da elite dos quatro aqui da minha rua. ^^

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 2:29 pm
    Permalink

    Sinceramente gosto de pokemon, num emulador!! Porque sem um emulador é tedioso demais ficar ganhando experiência. Agora já com o emulador e o fantástico aceleration pokemon fica deveras interessante. O ser que criou os emuladores merece um lugar no céu, sério.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 5:38 pm
    Permalink

    Realmente, eu não achei grande coisa assim pokemon, e é pelos mesmos motivos que o senhor escreveu. Lembro que a primeira vez que eu joguei pokemon, eu não consegui sair do quarto. Acho que pokemon somente fez sucesso pelo fato de que ele era o único jogo que era exclusivo e jogavel que GB tinha, levando em conta que até então a maioria dos jogos de GB eram ports de jogos do NES.

    Quando chegou o GBC, se não fosse pelo sucesso do primeiro pokemon de GB, creio que este seria apenas mais um jogo, uma vez que no GBC já existiam jogos bem melhores (como o RE Gaiden, apesar que muitos podem não concordar comigo).

    No GBA, Pokemon seria completamente desnecessario, uma vez que ele tinha jogos 1000000X melhor que pokemon, como FF6, FF4, Super Mario World…

    Ao final pokemon é um jogo que faz sucesso até hoje somente pelo fato de existirem o desenho, o manga e pelo fator nostalgia…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 8:09 pm
    Permalink

    @abs
    @Marcelo
    Gagá demonstra sensibilidade e sabedoria ao admitir que Pokémon não é seu estilo de jogo, ao invés de desmerecer a série na tentativa de determinar seu gosto como “correto” e “melhor”. Aprendam com ele.

    Por exemplo, não me interesso pela série Resident Evil, além de achar as batalhas de FF4 e FF6 repetitivas e enfadonhas. Entretanto, ainda que minha experiência de jogo com estes títulos não seja das mais positivas, sei identificar e apontar seus méritos.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 9:06 pm
    Permalink

    @Unknownuser2 As versões mais recentes (Black/White) adicionaram as batalhas triplas e batalhas rotativas (aonde se batalham com 3 pokémons, alternando-os durante o combate).

    Eu já jogo pokémon tem uns 8,9 anos e só agora, com o Black (gastei 120 dilmas num europeu) pude desfrutar melhor da série.

    Agora Gagá, acho que você foi muito injusto com a dupla Black/White, sem sombra de dúvidas e eliminando o falso saudosismo, os melhores da série. Além da possibilidade de ter todos os 650 pokémons, temos um pano de fundo sensacional com o Team Plasma, as lendas em torno de diversos pokémons, além dos novos recursos.

    Além da trilha sonora, que é muito boa. Aliás, eu fiz um mega review de pokémon Black no meu blog: http://blogdokyo.wordpress.com/2011/07/10/pokemon-black-version-nintendo-ds/ e acredite, apesar disso tudo que eu escrevi, ainda ficaram coisas de fora que esqueci no momento.

    Mas em um ponto concordo, Pokémon é como SMT: Persona, ame-o ou odeie-o.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 9:18 pm
    Permalink

    Eu me experimentei no terreno de Pokemon ainda com o emulador de GameBoy, jogando o Red….achei legalzinho….aí um dia baixei o Yellow, q é o q mais se aproxima do enredo do anime, inclusive tendo o Pikachu te seguindo a pé por todo o canto hehehe mto bom, aquele eu joguei até terminar e catei todos os segredos possíveis do jogo……mas dá uma canseira….depois experimentei os Cristal, Saphira, Rubi, Diamante, Black…….joguei tb aqueles Red Dungeon e Blue Dungeon pro GBA, q tu não controla um treinador, e sim os pokemons, bem interessante……mas a verdade é q não tive saco mais pra colecionar e evoluir os bichinhos…..joguei um deles até o fim, mas acho mto dificil eu encarar outro….ainda mais q a cada versão q lançam, tem novos monstrinhos……nem sei em quanto tá atualmente, mas acho q já deve ter uns 450 pokemons…..

    enfim, pra quem realmente curte o gênero “colecionar e evoluir”, não tem jogo melhor…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 31/07/2011 em 11:26 pm
    Permalink

    Para os que já estão na casa dos 30 (como eu), ou perto disso, é perfeitamente normal a rejeição a esta franquia, visto que quando ela nasceu já éramos consideravelmente crescidos para algo tão infantilóide e sem sentido.

    Muitos dos gamers mais novos, que cresceram jogando isso, até hoje devem curtir.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 01/08/2011 em 6:25 pm
    Permalink

    Oloco! Esse jogo tomou praticamente toda a minha infância! xD
    Lembro da primeira vez que joguei, foi o Pokémon Blue, tinha acabado de comprar um computador, meu primo chegou com um Disquete com o emulador de GBA e a ROM do jogo. Adorei o jogo!
    Logo começou o desenho, aí virei fã de vez.
    Comprei um GameBoy Collor e o Pokémon Red, hsusahua, tava viciadão.
    Lembro do segredo de capturar o MewTwo, enquanto ele não aparecesse você batalhava contra vários Misigno’s (Missing Number’s), que cada um faz uma especulação sobre esse pokémon. O interessante é que se você o capturasse ele bugava todo o jogo, as letras viravam quadrados coloridos da cor do Misigno. E se o treinasse, ele evoluia pra um Kengaskhan com 2 jatos dágua! xD

    Bem, não via o jogo como RPG mesmo, na verdade eu nem gostava de RPG, passar pelos puzzles achava as partes mais chatas do jogo! Haha.
    Como mudei…

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

  • 01/08/2011 em 8:06 pm
    Permalink

    Digimon é mais bacana!
    Basicamente é a mesma idéia do pokémon, mas tornando tudo mais interessante. O mundo é mais estilizado, há mais história, os bichos são mais hardcore e as evoluções são meio aleatórias(depende do modo como vc cria).
    Fora que o jogo se recicla bastante a cada novo título. Diferente de pokemon onde todos os jogos são praticamente iguais.

      [Citar este comentário]  [Responder a este comentário]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.