Academia Gamer: Memórias

“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Já falamos aqui sobre o fato de ser essencial a repetição a todo e qualquer jogo. E também que é uma pena que a indústria de games de modo geral promova geralmente a “repetição pelo diferente”, ou seja, ao invés de retomarmos um mesmo jogo, “repetimos” a experiência com algum game parecido (do mesmo estilo, do mesmo criador etc.). Isso, evidentemente, não é de hoje, mas reflete boa parte da nossa mentalidade moderna a respeito da efemeridade das coisas e a falta de senso de duração e perpetuidade.

Algo curioso acontece quando jogamos novamente o mesmo jogo. Quando estamos jogando aquele game que conhecemos desde bem pequenos (e que quando tentamos imaginar quantas vezes já ligamos nosso console para jogá-lo não conseguimos enumerar de forma alguma), este mesmo game continua a nos surpreender. A surpresa é essencial ao jogo: se temos certeza de tudo que vai acontecer após termos entrado em jogo, saímos dele rapidinho porque não teria a menor graça.

Academia Gamer: Mundos linguísticos

“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

Olá crianças!

Certamente devem ter notado que o tema “mundo” é recorrente em meus posts. Isso se dá porque é um problema essencial à fenomenologia; e só o é porque é igualmente primordial às questões humanas. Nada pode ser pensado fora deste mundo que contém todos os mundos e regiões possíveis.

Merleau-Ponty, em uma de suas obras, afirma que cada um de nós nasce em determinado mundo linguístico. Isso vai além de simplesmente pensarmos que estamos desde sempre dentro de um espaço delimitado geograficamente em que determinado idioma (ou idiomas, se for o caso) é o oficial. As palavras em qualquer idioma são carregadas de sentidos que foram se somando e modificando com o passar das eras. E vemos o mundo neste prisma (e não sob ele).

Claro que não estou levando em conta aqui as considerações de C. S. Lewis sobre a “morte das palavras”, mas isso eu deixo para um outro post.

Academia Gamer: Os Quatro Amores – Caridade (parte 05 de 05)

“Para quem quer fazer exercícios de reflexão”

 

Olá crianças!

Hoje é o último post dessa série especial do mês de Junho. Gostei bastante de revisitar o livro do C. S. Lewis e tentar fazer aproximações com games. É um exercício interessante e, acredito, serviu para a proposta da coluna que é discutir. É o mais rico dele por recuperar tudo que foi trabalhado antes e trazer uma série de reflexões novas e instigar seus leitores a agir (afinal, não basta “sentir” o amor). Tenho ciência de tudo aquilo que não falarei, mas saibam que o fiz unicamente para economizar espaço. Recomendo a leitura do livro, se quiserem maiores detalhes. Mas chega de enrolação e vamos lá!